No próximo dia 5 de outubro o Brasil irá às urnas para escolher os Vereadores e Prefeitos que deverão servir os municípios nos próximos 4 anos.
O Tribunal Superior Eleitoral está fazendo as campanhas educativas, recordando tanto o dever de todos em exercer a sua missão de cidadania indo às urnas para votar, como também a responsabilidade de quem vota sabendo escolher bem os seus candidatos.
Como estamos em momentos de descrédito por parte de muitos, estas duas campanhas ajudam, sem dúvida, o eleitor a saber de sua responsabilidade pelo destino de seu município e suas possíveis conseqüências.
Nos meios de comunicação os candidatos se revezam, partilhando os seus planos e projetos, caso eleitos. As caminhadas e carreatas se fazem pelas ruas juntamente com as visitas domiciliares propondo às pessoas as suas idéias e demonstrando o entusiasmo dos correligionários que os acompanham.
As eleições são um momento cívico muito importante, pois é a festa da Democracia. Para isso, procura-se fazer de tudo para que todos tenham os mesmo direitos, cuidando para que não haja abuso do poder econômico ou mesmo compra de votos por algum favor prestado ou algo doado. Essa busca tem gerado leis e orientações a todos os responsáveis, a fim de que tudo ocorra em ordem e com responsabilidade.
A Igreja Católica tem sido, no decorrer da história, protagonista dessas preocupações, seja pelas orientações que a cada ano a nossa Conferência Episcopal dirige a todos os católicos para que exerçam a sua obrigação de cidadania com liberdade e responsabilidade, além das possíveis orientações locais de cada Ordinário em sua circunscrição, adaptando, se for o caso, as orientações nacionais. Em geral, as orientações têm chamado a atenção de situações locais e demonstrado também que as candidaturas devem ser dos cristãos leigos, e que aos presbíteros cabe a orientação do povo na unidade eclesial e que eles, em geral, não deveriam ser candidatos, a não ser por uma autorização expressa do seu Bispo Diocesano. Isto porque os párocos devem ser um sinal de unidade em sua paróquia, que tem muitas facções partidárias e que, caso suceda o contrário, pode dividir ainda mais sua comunidade.
A assim chamada lei 9840 foi obra de um grande abaixo assinado capitaneado pela Igreja Católica com outras entidades da nossa sociedade, entre as quais a OAB. Agora, novamente, estamos empenhados em outro abaixo-assinado para entregar ao Congresso Nacional o pedido de uma outra lei para ajudar ainda mais com relação à pessoa dos candidatos: que não tenha processo de condenação criminal no judiciário para poder ser candidato. Conosco estão também entidades de renome nacional e que, neste caso, com as preocupações éticas, querem ajudar a nação com mais esta orientação.
No início da campanha deste ano, abrimos os comitês 9840 no Regional Norte 2 para possíveis denúncias, seja com um telefone comum, seja pelos vários comitês regionais e paroquiais espalhados pelo território da Arquidiocese, que chamamos de Território da Cidadania, pois, além dessa questão, estão também coletando assinaturas para o abaixo-assinado para a nova lei de iniciativa popular. Este trabalho conta, além das entidades parceiras, com a participação dos Procuradores de Justiça, Ministério Público, OAB, Tribunal Regional Eleitoral e outros.
A Igreja entende que ao fazer isto está ajudando a sociedade e está exercendo sua missão evangelizadora, pois crer em Cristo é comprometer-se com a Sua presença no irmão, e, com isso, ser presença de verdadeiro fermento, sal e luz (que cada cristão é chamado a ser), na sociedade contemporânea em transformação.
Porém, não nos restringimos apenas aos momentos de eleições para esse trabalho de conscientização. Existem pastorais permanentes para ajudar o católico que crê a saber que tem responsabilidades sociais para com seu irmão. (Mostre-me a sua fé através das obras). É o caso da Pastoral da Fé e Política, que faz parte do âmbito das Pastorais Sociais e que é trabalhada principalmente através do Conselho de Leigos, que assim exerce sua missão cristã. Os cristãos leigos têm essa primeira missão – de ser presença no mundo, além, é claro, das missões que exercem no interior da Igreja nos vários ministérios que assumem.
Esta pastoral tem como objetivo levar o cristão ao amadurecimento de sua fé e de sua missão na sociedade. Ela não faz política partidária, mas sim a grande “Política” de pensar no bem comum de toda uma cidade, estado e país. Na época das eleições ela procura ouvir, em locais sociais, os candidatos com suas propostas, levando o povo ao debate das idéias e das propostas dos candidatos. Dessa forma ela colabora para que existam esclarecimentos para o povo. Isso nunca é feito nos templos e nem durante as celebrações litúrgicas, mas sim em momentos especiais convocados para isso, quando cada pessoa participa se quiser.
Com relação a essas atividades, estamos colaborando para a liberdade de expressão e para que os cidadãos saibam escolher bem os seus candidatos. Não temos o costume de indicar nomes em culto, celebrações ou liturgias na Igreja, mas os cristãos leigos têm o direito de opinar em seus âmbitos e suas amizades, pois são cidadãos desse país e exercem assim sua liberdade de expressão.
Existe também uma idéia errônea por parte de alguns, que, ao celebrar a liturgia e o culto teríamos que ficar só no “âmbito da sacristia”, falando apenas do “céu” sem demonstrar que o Evangelho vem para transformar a vida da pessoa e que, como conseqüência, leva o cristão a ser presença do Cristo Ressuscitado no mundo com todas as conseqüências pessoais, familiares, comunitárias e sociais que isso implica. O divórcio entre fé e vida levou muitos a viverem um “devocionismo” desencarnado, e isso o demonstra hoje pela dificuldade das pessoas reconhecerem que todo discípulo de Jesus deveria ser também missionário, e não apenas com palavras, mas com a própria vida e testemunho.
As dificuldades são muitas e sabemos muito bem de tudo aquilo que os cristãos já sofreram pelo mundo afora, até mesmo pagando com a própria vida a sua coerência com o Evangelho. Mas não podemos nos intimidar com nenhuma ameaça e sim prosseguir adiante em nossa caminhada de, seguindo Cristo Jesus, ajudarmos, pela nossa vida, a construir um mundo de fraternidade e de paz.
O Tribunal Superior Eleitoral está fazendo as campanhas educativas, recordando tanto o dever de todos em exercer a sua missão de cidadania indo às urnas para votar, como também a responsabilidade de quem vota sabendo escolher bem os seus candidatos.
Como estamos em momentos de descrédito por parte de muitos, estas duas campanhas ajudam, sem dúvida, o eleitor a saber de sua responsabilidade pelo destino de seu município e suas possíveis conseqüências.
Nos meios de comunicação os candidatos se revezam, partilhando os seus planos e projetos, caso eleitos. As caminhadas e carreatas se fazem pelas ruas juntamente com as visitas domiciliares propondo às pessoas as suas idéias e demonstrando o entusiasmo dos correligionários que os acompanham.
As eleições são um momento cívico muito importante, pois é a festa da Democracia. Para isso, procura-se fazer de tudo para que todos tenham os mesmo direitos, cuidando para que não haja abuso do poder econômico ou mesmo compra de votos por algum favor prestado ou algo doado. Essa busca tem gerado leis e orientações a todos os responsáveis, a fim de que tudo ocorra em ordem e com responsabilidade.
A Igreja Católica tem sido, no decorrer da história, protagonista dessas preocupações, seja pelas orientações que a cada ano a nossa Conferência Episcopal dirige a todos os católicos para que exerçam a sua obrigação de cidadania com liberdade e responsabilidade, além das possíveis orientações locais de cada Ordinário em sua circunscrição, adaptando, se for o caso, as orientações nacionais. Em geral, as orientações têm chamado a atenção de situações locais e demonstrado também que as candidaturas devem ser dos cristãos leigos, e que aos presbíteros cabe a orientação do povo na unidade eclesial e que eles, em geral, não deveriam ser candidatos, a não ser por uma autorização expressa do seu Bispo Diocesano. Isto porque os párocos devem ser um sinal de unidade em sua paróquia, que tem muitas facções partidárias e que, caso suceda o contrário, pode dividir ainda mais sua comunidade.
A assim chamada lei 9840 foi obra de um grande abaixo assinado capitaneado pela Igreja Católica com outras entidades da nossa sociedade, entre as quais a OAB. Agora, novamente, estamos empenhados em outro abaixo-assinado para entregar ao Congresso Nacional o pedido de uma outra lei para ajudar ainda mais com relação à pessoa dos candidatos: que não tenha processo de condenação criminal no judiciário para poder ser candidato. Conosco estão também entidades de renome nacional e que, neste caso, com as preocupações éticas, querem ajudar a nação com mais esta orientação.
No início da campanha deste ano, abrimos os comitês 9840 no Regional Norte 2 para possíveis denúncias, seja com um telefone comum, seja pelos vários comitês regionais e paroquiais espalhados pelo território da Arquidiocese, que chamamos de Território da Cidadania, pois, além dessa questão, estão também coletando assinaturas para o abaixo-assinado para a nova lei de iniciativa popular. Este trabalho conta, além das entidades parceiras, com a participação dos Procuradores de Justiça, Ministério Público, OAB, Tribunal Regional Eleitoral e outros.
A Igreja entende que ao fazer isto está ajudando a sociedade e está exercendo sua missão evangelizadora, pois crer em Cristo é comprometer-se com a Sua presença no irmão, e, com isso, ser presença de verdadeiro fermento, sal e luz (que cada cristão é chamado a ser), na sociedade contemporânea em transformação.
Porém, não nos restringimos apenas aos momentos de eleições para esse trabalho de conscientização. Existem pastorais permanentes para ajudar o católico que crê a saber que tem responsabilidades sociais para com seu irmão. (Mostre-me a sua fé através das obras). É o caso da Pastoral da Fé e Política, que faz parte do âmbito das Pastorais Sociais e que é trabalhada principalmente através do Conselho de Leigos, que assim exerce sua missão cristã. Os cristãos leigos têm essa primeira missão – de ser presença no mundo, além, é claro, das missões que exercem no interior da Igreja nos vários ministérios que assumem.
Esta pastoral tem como objetivo levar o cristão ao amadurecimento de sua fé e de sua missão na sociedade. Ela não faz política partidária, mas sim a grande “Política” de pensar no bem comum de toda uma cidade, estado e país. Na época das eleições ela procura ouvir, em locais sociais, os candidatos com suas propostas, levando o povo ao debate das idéias e das propostas dos candidatos. Dessa forma ela colabora para que existam esclarecimentos para o povo. Isso nunca é feito nos templos e nem durante as celebrações litúrgicas, mas sim em momentos especiais convocados para isso, quando cada pessoa participa se quiser.
Com relação a essas atividades, estamos colaborando para a liberdade de expressão e para que os cidadãos saibam escolher bem os seus candidatos. Não temos o costume de indicar nomes em culto, celebrações ou liturgias na Igreja, mas os cristãos leigos têm o direito de opinar em seus âmbitos e suas amizades, pois são cidadãos desse país e exercem assim sua liberdade de expressão.
Existe também uma idéia errônea por parte de alguns, que, ao celebrar a liturgia e o culto teríamos que ficar só no “âmbito da sacristia”, falando apenas do “céu” sem demonstrar que o Evangelho vem para transformar a vida da pessoa e que, como conseqüência, leva o cristão a ser presença do Cristo Ressuscitado no mundo com todas as conseqüências pessoais, familiares, comunitárias e sociais que isso implica. O divórcio entre fé e vida levou muitos a viverem um “devocionismo” desencarnado, e isso o demonstra hoje pela dificuldade das pessoas reconhecerem que todo discípulo de Jesus deveria ser também missionário, e não apenas com palavras, mas com a própria vida e testemunho.
As dificuldades são muitas e sabemos muito bem de tudo aquilo que os cristãos já sofreram pelo mundo afora, até mesmo pagando com a própria vida a sua coerência com o Evangelho. Mas não podemos nos intimidar com nenhuma ameaça e sim prosseguir adiante em nossa caminhada de, seguindo Cristo Jesus, ajudarmos, pela nossa vida, a construir um mundo de fraternidade e de paz.
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