De onde vem tantos jovens? Para que? O que vem fazer aqui? Por que vem? Acredito que essa e
muitas outras indagações surgiram no pensamento daqueles que viam ou acompanhavam a JMJ pelos meios de comunicação. O fato é que o mundo católico, e também não católico, estava centralizado na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, nos braços abertos do Cristo Redentor. O Brasil e o mundo pararam e fixaram seus olhares para a multidão de jovens que tomava conta daquela cidade com um só desejo: encontrar o Santo Padre, Pastor da Igreja e Vigário de Jesus Cristo e ouvir o que ele queria falar.
Eu tive a graça também de estar e participar da JMJ e confesso que foi uma experiência inesquecível. Tudo começou antes mesmo da longa viagem de ônibus que durou dois dias, mas o coração ansioso para ver o Papa fez com que a viagem passasse despercebida e assim cheguei ao Rio de Janeiro. Cada momento teve sua particularidade, dentre esses, três aqui relatarei.
Primeiro, a emoção de ver pela primeira vez um Papa. No dia 25, na quinta-feira, ao ver a multidão que vibrava de alegria por ter o sucessor de Pedro, o Vigário do Filho de Deus, o Santo Padre o Papa Francisco em nosso meio,
fazendo-se um entre nós; assim que o avistei, ainda de longe, era como se um carinho paternal me invadisse e não fosse possível conter as lágrimas que caíram dos meus olhos.
Este segundo momento aconteceu nos diversos pontos da Cidade Maravilhosa, nos metrôs, nos ônibus e principalmente nas ruas e avenidas onde a multidão caminhava em uma única direção, gritando: “esta é a juventude do Papa”. Este grito e as bandeiras de diversas nações ainda estão em minha mente de uma forma que ao deitar sou capaz de ouvir.
O terceiro foi a adoração, vigília e missa de envio. Nestes três grandes momentos mais fortes eram notáveis o respeito e o amor ao que se fazia. Na adoração algo me chamou bastante atenção, foi o momento do Tão Sublime, no qual, ao ouvir a batida do órgão, os jovens onde estavam se ajoelharam, tanto na areia da praia, quanto no asfalto ou nas calçadas, todos voltavam seu olhar para o palco principal onde estava o Nosso Senhor. Isso prova mais uma vez o que todos ali buscavam: Jesus Cristo!
Nestes dias de peregrinação e oração pude ver, sentir e professar mais uma vez "Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica". A universalidade era tão nítida que os jovens, mesmo não sabendo outros idiomas, conseguiam interagir, comunicar, trocar experiências. A atenção e carinho que tinham um para com o outro nos faziam sentir como irmãos que a muito tempo convivem.
Eu vi o Papa Francisco, eu estava no meio de 3,7 milhões de jovens, eu estive na JMJ 2013, onde tive oportunidade de conhecer novas pessoas, novas culturas, novas realidades pastorais e pude proclamar que sou feliz, muito feliz, mais que feliz por ser católico, por pertencer a Igreja de Jesus Cristo e eu quero “ir e fazer discípulos entre todas as nações”.
Seminarista José Dalmo Dias Santos Junior
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