quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO E ALMAS REALIZA ENTRONIZAÇÃO DA IMAGEM DA BEM-AVENTURADA DULCE DOS POBRES



No dia 17 de outubro, em solene Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. José Almi de Menezes, concelebrada pelo Pe. Jadson da Silva Ramos e Pe. Lucivaldo Santos, e com a participação de seminaristas, religiosas, autoridades e demais povo de Deus, a Paróquia Santo Antônio e Almas, na cidade de Itabaiana, agreste sergipano, entronizou para a veneração pública a imagem da Bem-aventurada Dulce dos Pobres. Também participou da celebração a miraculada Cláudia Cristiane Araújo e religiosas da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, entre as quais algumas que conviveram com a Irmã Dulce.










Na sua homilia, o Pe. Almi destacou a vida de doação que a Beata Dulce levou e a sua total disponibilidade com os mais necessitados. Ele ainda ressaltou que, mesmo com suas fragilidades físicas, o Anjo Bom da Bahia foi capaz de transformar o galinheiro do convento num dos maiores centros médicos do Brasil. A irmã Dulce enxergava em cada irmão necessitado que batia a sua porta o rosto do Cristo abandonado e sofredor. A Bem-aventurada Dulce dos Pobres é um exemplo de fé nos tempos atuais. Ele ainda enfatizou que o fato do milagre reconhecido pelo Vaticano ter acontecido em Itabaiana deve despertar na população serrana uma devoção especial por aquela que, em seus momentos de dificuldades, recorria ao glorioso Santo Antônio, padroeira da cidade.


Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914 na cidade de Salvador, Bahia. Criada no seio de uma família profundamente católica. Aos sete anos, perdeu a sua querida mãe. Desde criança já manifestava a preocupação pelos mais carentes. Aos treze anos, manifestou pela primeira vez o desejo de tornar-se religiosa. Em fevereiro de 1933, ingressou na Congregação das Irmãs Missionários da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, indo morar em São Cristóvão, Sergipe, onde permaneceu por dezoito meses como postulante e noviça. Em 13 de agosto de 1933, ocorreu a cerimônia de vestição e recebeu o nome religioso de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. Em 15 de agosto de 1934 emitiu os votos temporários, retonando para Salvador, onde iniciou os seus trabalhos junto aos mais necessitados e operários, criando a União Operária São Francisco e o Círculo Operário da Bahia. Em 15 de agosto de 1938 fez os votos perpétuos. Cansada de ser desalojada e humilhada com seus pobres, em 1949 ocupou o galinheiro do Convento Santo Antônio. A partir deste momento a sua ação foi se ampliando, fundando em 1959, com apoio de amigos e religiosos, a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, com o objetivo de sistematizar as obras de caridade. Construiu o Albergue Santo Antônio para abrigar doentes. Em 1964 instalou o Centro de Recuperação de Menores Abandonados, chegando a abrigar mais de 300 meninos em situação de risco social, hoje conhecido como Centro Educacional Santo Antônio, e em 1983 inaugurou o Hospital Santo Antônio, com mais de mil leitos para a população carente. Em 1988 foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Em 1991, em seu leito de enfermidade, recebeu a visita do Papa João Paulo II. Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, na cidade de Salvador.


O milagre reconhecido pela Sagrada Congregação para a Causa dos Santos aconteceu em janeiro de 2001 na Maternidade São José, tornando Itabaiana, a cidade do Milagre.

Sem. André Alves
andre-amareservir@hotmail.com

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Idosos fogem da Holanda com medo da eutanásia. Querem aprovar isso no Brasil!!


Asilo na Alemanha converte-se em abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem vítimas de eutanásia a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano, sendo um quarto sem aprovação do paciente.


O novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira com a Holanda, foi ao encontro do desejo de muitos holandeses temerosos de que a própria família autorize a antecipação de sua morte. Eles se sentem seguros na Alemanha, onde a eutanásia tornou-se tabu depois que os nazistas a praticaram em larga escala, na Segunda Guerra Mundial, contra deficientes físicos e mentais e outras pessoas que consideravam indignas de viver.

A Holanda, que foi ocupada pelas tropas nazistas, ao contrário, é pioneira em medidas liberais inimagináveis na maior parte do mundo, como a legalização de drogas, prostituição, aborto e eutanásia. O povo holandês foi o primeiro a ter o direito a morte abreviada e assistida por médicos. Mas o medo da eutanásia é grande entre muitos holandeses idosos.

Estudo justifica temores – Uma análise feita pela Universidade de Göttingen de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais crimes na Justiça.


Os médicos justificaram como motivo principal de 60% dos casos de morte antecipada a falta de perspectiva de melhora dos pacientes, vindo em segundo lugar a incapacidade dos familiares de lidar com a situação (32%). A eutanásia ativa é a causa da morte de quatro mil pessoas por ano na Holanda.

Margem para interpretação fatal – A liberalidade da lei holandesa deixa os médicos de mãos livres para praticar a eutanásia de acordo com a sua própria interpretação do texto legal, na opinião de Eugen Brysch, presidente do Movimento Alemão Hospice, que é voltado para assistência a pacientes em fase terminal, sem possibilidades terapêuticas. Para Brysch soa clara a regra pela qual um paciente só pode ser morto com ajuda médica se o seu sofrimento for insuportável e não existir tratamento para o seu caso. Mas na realidade, segundo ele, esta cláusula dá margem a uma interpretação mais liberal da lei.
Uma conseqüência imediata das interpretações permitidas foi uma grande perda de confiança de idosos da Holanda na medicina nacional. Por isso, eles procuram com maior freqüência médicos alemães, segundo Inge Kunz, da associação alemã Omega, que também é voltada para assistência a pacientes terminais e suas respectivas famílias.
A lei determina que a eutanásia só pode ser permitida por uma comissão constituída por um jurista, um especialista em ética e um médico. Na falta de um tratamento para melhorar a situação do paciente, o médico é obrigado a pedir a opinião de um colega. Mas na prática a realidade é outra, segundo os críticos da eutanásia e o resultado da análise que a Universidade de Göttingen fez de sete mil casos de morte assistida na Holanda.

Ciência e religião não estão em contraste.



Publicamos a seguir as palavras de Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, na Sétima Congregação Geral do Sínodo dos Bispos (sexta-feira, 12 de outubro).

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Na cultura contemporânea há muitas encruzilhadas que a evangelização não pode evitar.

Em primeiro lugar a da linguagem. Sem abandonar a complexidade do discurso religioso, é necessário saber adotar também as novas regras da comunicação eletrônica e digital com a sua nitidez e simplicidade e com o seu recurso das narrações televisivas com imagens.

Depois, há o horizonte da secularização. Ela não consegue, porém, eliminar a questão religiosa e a força da ética natural. Neste contexto está tendo muito sucesso o “Pátio dos Gentios” pedido por Bento XVI com a sua evocação do Deus desconhecido mas talvez procurado por muitos não-crentes.

Há uma terceira área de evangelização que foi decisiva por séculos, e é aquela da arte que exige ser novamente tecida hoje sob a nova gramática e estilo das expressões artísticas contemporâneas, sem perder a conexão com a sacralidade do culto cristão.

Há também a encruzilhada das culturas juvenis, com as suas experiências socializantes, muitas vezes arriscadas, mas também dotadas de uma fecundidade própria: pensemos nos eventos e na prática esportiva ou no constante recurso à música.

Há finalmente, o mundo da ciência e da técnica, que já passa por toda etnia e cultura, ao qual gostaria de dedicar uma consideração específica. Nele a fé nao deve ter medo de encontrar-se, tendo o mesmo olhar de Cristo que contemplava vegetais e animais e usava até mesmo as previsões metereológicas (Mt 16,2-3; Lc 11, 54-55) para anunciar o Reino, seguindo os passos do Antigo Testamento que no criado intuia uma voz transcendente, como sugere o Salmo 19. Hoje o nosso olhar pode fixar-se com maravilha também na trama da evolução global, do fundo cósmico à hélice do DNA, do bóson de Higgs ao multiverso.

À incompatibilidade entre ciência e fé e o abuso de poder de uma sobre a outra, como aconteceu no passado e como ainda acontece, é necessário substituir o reconhecimento mútuo da dignidade dos respectivos estatutos epistemológicos: a ciência se dedica à “cena”, ou seja, ao fenômeno, enquanto que a teologia e a filosofia se dirigem ao “fundamento”.

Distinção, portanto, mas não separação e exclusão mútua, sendo único e comum o objeto, ou seja o ser e o existir. É, portanto, compreensível que muitas vezes vezes existam rejeições e tensões, sobretudo em campo bioético.

É indispensável, portanto, o diálogo sem arrogância e sem a confusão dos níveis e das abordagens específicas. Como já indicava João Paulo II em 1988, “o que é extremamente importante é que cada disciplina continue a enriquecer, nutrir e provocar a outra para ser plenamente o que deve ser e contribuir à nossa visão de quem somos e para onde vamos”.

Confirmava-o também aquele grande cientista, Max Planck, o pai da teoria quântica: “Ciência e religião não estão em conflito, mas precisam uma da outra para completar-se na mente de um homem que pensa seriamente.”

Zenit

Lei proíbe colégios católicos de Ontário, Canadá, de ensinar que o aborto é algo mau. Inaceitável!



A ministra da educação de Ontario (Canadá), Laurel Broten(foto) realizou na última semana um anúncio público que poderá ter tristes consequências para os católicos da região.

Laurel Broten declarou que, segundo uma nova lei aprovada, as escolas católicas não poderão ensinar que o aborto é algo mau. Caso o façam, será considerado um ato contra a mulher, penalizado pela lei, que busca “construir um ambiente escolar positivo e inclusivo”, com um “compromisso a longo prazo para levá-lo à prática e mudar a cultura escolar”

A “Lei de Escolas Acolhedoras” foi aprovada pelo Novo Partido Democrata, e requer que todos os conselhos escolares tomem medidas contra a perseguição escolar, endurecendo as consequências legais da perseguição e “apoia os estudantes que queiram promover a compreensão e o respeito por todos”.

Em junho deste ano, quando a lei foi aprovada, os bispos católicos protestaram contra ela, pois os colégios católicos serão obrigados a ir contra a doutrina católica.

“Não creio que haja um contraste ou um conflito entre eleger uma educação católica para os filhos e defender o direito de uma mulher a escolher”, declarou a ministra Broten ao defender a lei abortista.

A organização LifeNews afirmou que “nunca havia visto um ataque governamental à liberdade religiosa como o que promete a Ministra Broten”.

O Cardeal Arcebispo de Toronto, Dom Thomas Collins, declarou recentemente que “defender aos sem voz é nossa missão” e que “tanto a constituição como a lei da Educação deixam claro que deve-se respeitar a identidade católica dos colégios”. O purpurado também pediu proteção para “a liberdade de todos na comunidade escolar para levar a cabo atividades pró-vida, com o objetivo de promover uma cultura da vida na qual os mais vulneráveis e os que não tem voz entre nós sejam protegidos e honrados durante toda sua vida na terra, desde a concepção até a morte natural”. (EPC/JS)

Exorcista adverte que usar magia é confiar mais no demônio que em Deus.


O exorcista canadense, Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.

“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).

“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.

O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.

Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.

Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar a outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.

Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.

O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.

Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.

Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos da a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.

A Igreja uruguaia declara excomunhão de políticos que votaram a favor da lei do aborto.


Os políticos uruguaios que votaram a favor da despenalização do aborto estão excomungados de forma “automática”, anunciou ontem o secretário da Conferência Episcopal do Uruguai (CEU), Monsenhor Heriberto Bodeant, que indicou que isso ocorria porque eles promoveram práticas “contrárias à vida”.

Para a Igreja, com a aprovação da lei, o Uruguai retrocedeu em matéria de valores humanos. Além disso, Bodeant disse que “a vida não é algo passível de plebiscito, que se possa decidir por maiorias e minorias”.

Portanto, a Igreja não participará da convocação para uma consulta popular, como promovem alguns legisladores do Partido Nacional. No entanto, se o mecanismo for ativado, tomarão uma posição, que poderá ser recomendar ou não a votar.


A Igreja manifestou também em comunicado sua “profunda dor e rechaço” à lei que despenaliza o aborto.

“Orgulhamo-nos de ser um dos primeiros países que aboliu a pena de morte; hoje nos entristecemos por ser o segundo país de América Latina a legalizar o aborto”, disse.

“A excomunhão automática é para quem colabora na execução de um aborto de maneira direta, e fazer este ato concreto é uma maneira direta (…) Se um católico vota (uma lei) com tal intenção manifesta, ele se afasta da comunhão da Igreja”, explicou Bodeant.

Quanto ao comportamento que a Igreja terá logo que o presidente José Mujica promulgar a lei, ele indicou que será o de anunciar a “valorização da vida”. “É um trabalho que aponta para o fortalecimento da lei escrita no coração de cada pessoa”, manifestou.

Legisladores da oposição e organizações sócias lançaram, na quinta-feira, uma comissão para analisar a melhor forma de revogar a norma que despenaliza o aborto até 12ª semana de gestação.

“Uma parte da sociedade não vai aceitar a lei e vamos trabalhar pelos mecanismos que contribuam para revogá-la”, disse o líder do opositor Partido Nacional, Carlos Iafigliola, um dos porta-vozes da Comissão Nacional Pró-Revogação da Lei do Aborto.

As possibilidades a serem analisadas pela comissão incluem a interposição de recursos de inconstitucionalidade da nova lei, apelar à Corte Interamericana de Justiça, alegando que a lei violenta o Pacto de San José de Costa Rica, e a coleta de assinaturas para convocar um referendum sobre a norma.