E criou Deus o homem à Sua Imagem
à Imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Génesis 1:27
Por Pär Ström
Muitas feministas alegam que as distinções que podem ser observadas entre os homens e as mulheres são ensinadas. Segundo elas, são as expectativas ambientais que pressionam os rapazes a agir como rapazes e as mulhers agirem como mulheres. Estas diferenças, dizem-nos elas, permanecem por toda a vida.
“Não se nasce mulher; torna-se numa” Simone de Beauvoir (1908-1986).
A teoria em torno do gênero como uma construção social chegou até a ser aceite politicamente [na Suécia]. O governo social democrata da altura colocou isso mesmo na sua declaração governamental de 2002. Isto encontra-se na declaração governamental Skr 2002/2003:140.
“Apesar da longa história em torno do trabalho ativo em prol da igualdade, a nossa sociedade continua caracterizada por uma estrutura de poder de gênero. No futuro, o nosso trabalho deve possuir uma direcção mais feminista. Isto significa que temos que estar cientes da estrutura de poder de género – que as mulheres são subordinadas e os homens superiores – e temos que estar preparados para mudar esta situação. Isto significa também que o governo tem que considerar o masculino e o feminino como “construção social”, isto é, padrões de género criados externamente após o nascimento através da nossa educação, cultura, enquadramentos económicos, estruturas de poder e a nossa ideologia politica.
Quem estuda as pesquisas e os dados científicos, em vez de documentos políticos, encontrará diferenças significativas entre os sexos já na altura no nascimento. Estas diferenças genéticas controlam muitos dos traços que estão por trás do nosso comportamento diário.
Quais são as diferenças entre os sexos?
Um dos grandes nomes desta área é Simon Baron-Cohen, professor na Universidade de Cambridge na Grã-Bretanha. Cohen desenvolveu a assim chamada ‘E-S Theory’ [daqui para a frente, referida apenas como EST] onde ‘E’ significa empatia e S significa sistematização. Ser empático implica que uma pessoa conecta-se a outros seres humanos, entende-os e comunica com eles. Sistematização significa que uma pessoa analisa, entende e constrói sistemas – sistemas abstratos ou sistemas técnicos.
Segundo a EST, e analisando a forma como o cérebro funciona, as pessoas podem ser divididas em 3 grandes grupos. Os tipos de cérebro são:
- O cérebro E onde a aptidão empática supera em muito a sua habilidade para sistematizar.
- O cérebro S onde a aptidão para sistematizar é maior que a sua aptidão para a empatia.
- O cérebro B onde as duas capacidades se encontram igualmente desenvolvidas.
Segundo o professor Baron-Cohen, o cérebro E é típico das mulheres e o cérebro S é típico dos homens. Existem variações individuais e excepções mas o padrão geral é forte.
Outro pesquisadora que também possui um interesse pelo tópico é Annica Dahlström, professora emérita no departamento de química médica e biologia celular na Universidade de Gotemburgo. Ela dedicou 15 anos da sua vida a este assunto. No seu livro ‘Gender is in the Brain’ ["O Género Encontra-se no Cérebro"] ela reporta a complexa relação química entre os hormonas, o cérebro, e outros órgãos que, tanto antes como depois do nascimento, transformam os seres humanos em homens e mulheres.
Mesmo que existam discrepâncias individuais, Annica Dahlström afirma que existem coisas como características “femininas típicas”, e características “masculinas típicas”. Segundo Dahlström, em média as mulheres são:
- Mais empáticas e preocupadas
- Melhores na comunicação verbal e linguagem
- Detectam mais nuances e detalhes com os seus olhos e ouvidos.
- São mais sensíveis ao estado de espírito dos outro bem como aos sinais sutis
- Podem fazer associações mais rápidas com informação guardada anteriormente
- São melhores no multitasking [várias tarefas ao mesmo tempo]
Com os homens, no entanto, segundo Dahlström, eles:
- Estão mais dispostos a correr riscos e a competir
- São melhores a concentrar a sua atenção a um tópico de cada vez
- São vastamente superiores no pensamento abstrato.
- Possuem melhor visão tri-dimensional
- São mais extremos (em ambas as direções) no que toca a inteligência (embora a inteligência média entre os sexos seja a mesma)
Um terceiro pesquisador a levar em conta é Germund Hesslow, professor de neuro-ciência na Universidade de Lund. Ele afirma que as diferenças entre homens e mulheres encontram-se bem documentadas. Por exemplo, diz Hesslow, os homens, no geral, possuem uma habilidade superior para pensamento espacial e resolução de problemas matemáticos. Para além disso, os homens são mais agressivos e determinados no que toca a correr riscos.
As mulheres, diz Hesslow, são mais compassivas (especialmente com as crianças) e mais cuidadosas na escolha dos parceiros. Quando comparadas com os homens. as mulheres têm mais dificuldade em considerar relações sexuais breves. Tal como Dahlström, Hesslow também afirma que os homens exibem uma maior distribuição de inteligência que as mulheres.2
Eu poderia continuar a citar outros pesquisadores que documentaram as diferenças entre os sexos, mas em vez disso, vamos analisar o que as pesquisas dizem em tornos das causas dessas distinções.
Comportamento aprendido ou diferenças genéticas?
Pode-se dizer, portanto, que há distinções entre os sexos. Mas serão essas distinções aprendidas ou genéticas? Apesar do ambiente social ter influência, existe uma lista enorme de estudos científicos que ressalvam a enorme e significativa importância das diferenças biológicas entre os sexos. A Scientific American sumarizou a questão muito bem num artigo em torno do cérebro masculino e do cérebro feminino. Isto é que eles escreveram:
Durante a década passada, os investigadores documentaram uma surpreendente quantidade de variações [diferenças] estruturais, químicas e funcionais entre o cérebro masculino e o feminino. 3
Analisemos um certo número projectos de pesquisa que demonstram que a genética encontra-se por trás de muitas das diferenças entre os sexos que podemos observar. Podemos começar na Suécia com Arne Müntzing, geneticista e professor de hereditariedade.
Ainda em 1976 ele estudou bebés com 12 semanas, que dificilmente poderiam ter sido influenciados pelos papéis de género [inglês: "gender roles"], e observou diferenças essenciais no comportamento dos rapazes e das moças. Müntzing escreveu:
Os rapazes ganham muito cedo um melhor entendimento da espacialidade, a posição dos corpos em relação aos outros. Esta é provavelmente a razão que leva a que, mais tarde, os rapazes se interessem mais que as moças em construções técnicas e problemas matemáticos.
As mulheres, por outro lado, buscam os problemas segundo um ângulo humano. Não é só o meio ambiente que leva a que as meninas coloquem os soldados de chumbo numa cama de algodão de modo a que eles estejam confortáveis e bem aquecidos. 4
No ano de 1999 a estudante de doutoramento Anna Servin - Instituto de Psicologia da Universidade de Uppsala - levou a cabo um estudo em 300 crianças. Este projeto foi feito em cooperação com pesquisadores e médicos do Hospital Huddinge Hospital. Servin detectou claras diferenças comportamentais presentes já aos 9 meses, diferenças essas que, posteriormente, aumentaram com o passar do tempo.
Ela escreveu na sua tese que é a quantidade de andrógenos (hormonas masculinos) que determina o comportamento da criança, incluindo coisas como o tipo de brinquedos com os quais a criança quer brincar.5
Esta é a forma como Anna Servin sumarizou as diferenças comportamentais entre os rapazes e as mulheres e a forma como estas características influenciam a escolha de brinquedos:
De modo geral, os rapazes possuem uma aptidão espacial; eles vêem e entendem como os vários tipos de construção funcionam e ficam mais satisfeitos com brinquedos de construção.
As meninas são melhor equipadas verbalmente e possuem um interesse maior nos relacionamentos. Como tal, escolhem brinquedos que estão de acordo com estas habilidades.
Fala a testosterona.
O professor Richard Udry - Universidade da Carolina do Norte - comparou os níveis de testosterona nos fetos femininos com a atitude e comportamento das mesmas pessoas 30 anos mais tarde. Ele verificou que há uma conexão entre o nível de testosterona durante a altura fetal e o nível de comportamento masculino/feminino nos seus 30 anos. O comportamento monitorizado nos adultos foi a sua atitude perante as crianças, casamento, trabalho, carreira e a sua aparência.
Níveis elevados de testosterona durante a fase fetal correspondiam a comportamentos menos femininos e atitudes menos femininas.6
Os ftalatos são um grupo de compostos químicos que inibem os hormonas sexuais. Oito pesquisadores da Universidade de Rochester descobriram que os rapazes que são expostos aos ftalatos durante a fase fetal irão brincar de uma forma menos masculina com outros rapazes.7 Análogo a isto. Sete pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram que elevados níveis de hormona sexual masculino – testosterona – durante a fase fetal resultará num comportamento mais masculino durante as brincadeiras. 8
Um grupo de pesquisadores americanos e britânicos concluiu que o nível de testosterona durante a fase fetal determinará o quão interessada em sistematização a criança mais tarde ficará. Quanto maior for o nível de testosterona, maior será o interesse em sistematização. 9
Uma quarta pesquisa determinou que meninas que sofrem de “Congenital Adrenal Hyperplasia Disorder” – isto é, níveis anormais da hormona masculina testosterona – irão preferir brinquedos de construção e brinquedos de transporte mais do que as outras meninas. Para além disso, elas irão brincar de forma mais dura e agressiva..10
Desde a mais tenra idade que os rapazes se encontram mais interessados em objetos mecânicos enquanto que as muleres nutrem um interesse maior por rostos. Um projecto de pesquisa mostrou que as mulheres com um ano de idade demoravam mais tempo que os rapazes a olhar para a cara da mãe. Quando se mostravam filmes às crianças com 1 ano, as meninas demoravam mais tempo que os rapazes a olhar para os filmes que exibiam uma cara, enquanto que os rapazes demoravam mais tempo a observar filmes que exibiam carros.11
Será possível que estas crianças de 1 ano tenham sido influenciadas pelas expectativas do mundo à sua volta em torno dos papeis de género? De modo a investigar esta crença, estes pesquisadores continuaram com o trabalho e levaram a cabo um estudo similar em crianças com 1 dia de vida.
As crianças poderiam escolher entre olhar para o rosto duma mulher ou olhar para dispositivo móvel mecânico que, na sua cor, tamanho e forma, lembrava o rosto!. Os resultados demonstraram que os bebés masculinos dedicavam mais tempo a olhar para o dispositivo móvel enquanto que as bebés femininas devotavam a maior parte do tempo a olhar para o rosto.
O professor Simon Baron-Cohen da Universidade de Cambridge apurou também que as meninas com 12 meses de idade possuem uma resposta mais empática aos problemas alheios que os rapazes com a mesma idade.12
Há algum tempo atrás o hormônio feminino dietilestilbestrol foi usado para tratar as mulheres que haviam tido abortos espontâneos consecutivos. Isto viabilizou alguns interessantes projetos de pesquisa. Entre outras coisas, ficou demonstrado que os rapazes que nasciam de mulheres que haviam recebido o em cima mencionado tratamento - isto é, que haviam recebido hormonios femininos - demonstravam comportamento mais “feminino” e mais empático. Por exemplo, quando comparados com outros rapazes, eles demonstravam um maior interesse em brincar com bonecas.13
Outra pesquisa foi levada a cabo nos rapazes nascidos com a deformação IHH, significando que os seus testículos eram pequenos e, desde logo, produtores de quantidades menores de testosterona. Os estudos mostraram que estes rapazes eram piores que outros rapazes na sistematização de formas espaciais.
Adicionalmente, existem rapazes que nascem com o AI Syndrome, condição que deixa os rapazes não-receptivos aos andrógenos (hormonio sexual masculino) Eles são piores na sistematização espacial. Ao mesmo tempo, as moças nascidas com Congenital Adrenal Hyperplasia Disorder, que, como dito em cima, resulta em níveis anormais de andrógenos (masculinos), são mais inteligentes na sistematização espacial que as outras mulheres.14
Existe também um projeto de pesquisa que demonstra como o nível de testosterona determina o nível de riscos económicos na idade adulta. Entre outras coisas, os pesquisadores estabeleceram que as mulheres que escolhem uma carreira na área das finanças possuem níveis de testosterona superiores, quando comparadas com outras mulheres.15
O periódico sueco Illustrerad Vetenskap (Ciência Ilustrada)
Pesquisas recentes mostram que os homens possuem 6,5 vezes mais massa encefálica cinzenta que as mulheres, enquanto que elas possuem 10 vezes mais massa encefálica branca que os homens. Isto pode explicar o porque dos homens serem melhores, por exemplo, em matemática, enquanto que as mulheres são melhores nas línguas.
Homo Sapiens é um animal.
Estudos em torno do mundo animal são interessantes uma vez que os animais dificilmente podem ser influenciados pelas normas sociais e papéis de género humanos. Se a natureza criou [sic] os animais de modo a que os sexos sejam distintos por motivos biológicos, porque é que os homo sapiens seria uma exceção? Seguem-se alguns projetos de pesquisa com os animais interessantes.
Um estudo usou um certo número de macacos a quem foram dados um certo número de brinquedos. Eles encontravam-se entre bonecas, caminhões e brinquedos genericamente neutros como livros com pinturas.
Os pesquisadores observaram como os machos passavam mais tempo a brincar com os brinquedos “masculinos” enquanto que as fêmeas passavam mais tempo que os machos a brincar com os brinquedos “femininos”.
Ambos os sexos passaram o mesmo tempo em redor dos livros com imagens e em redor de outro brinquedos genericamente neutros.17
Outro projeto expôs os fetos fêmea dos macacos aos andrógenos (hormonas sexuais masculinos). Mais tarde, enas suas brincadeiras, estas fêmeas exibiram um comportamento mais masculino que as demais fêmeas.18
Uma terceira pesquisa levada a cabo por um terceiro grupo de cientistas ofereceu paus como brinquedos aos macacos e observou como as fêmeas, de forma bem clara, brincavam com os paus como se os mesmos fossem bonecas, algo que os machos fizeram em escala muito menor.19
Num quarto projecto os pesquisadores deram dois tipos de brinquedos aos macacos – veículos com rodas e brinquedos de peluche. Os machos demonstraram um forte e persistente interesse nos veículos enquanto que as fêmeas não demonstraram qualquer tipo de interesse por nenhum dos brinquedos.20
Um quinto estudo em torno dos macacos demonstrou como, em larga escala, os machos focaram-se nos carros enquanto que as fêmeas preferiram as bonecas.21
Experiências foram também levadas a cabo com ratos. As fêmeas injectadas com testosterona à nascença aprenderam mais rapidamente a navegar pelo labirinto que as fêmeas sem o hormona. Elas atingiram também uma proficiência final superior que as fêmeas que não receberam o hormona masculino. O labirinto testava a aptitude espacial.22
Em jeito de conclusão podemos determinar que a alegação “o género é uma construção social” é um mito.
Antes de terminar este capítulo, gostaria de falar nas diferenças genéticas entre os sexos que possuem um peso enorme no debate em torno da igualdade.
Como mencionei anteriormente, os homens e as mulheres possuem a mesma inteligência média mas a inteligência é mais dispersa entre os homens. Isto significa que há mais tolos e génios entre os homens enquanto que as mulheres se encontram a meio da escala.
Esta amplitude pode ser considerada como desinteressante do ponto de vista da igualdade. Afinal, o fato da inteligência média entre ambos os sexos ser basicamente a mesma não é o mais importante?
Mas consideremos o fato de existirem muitas situações onde o foco se encontra completamente nos extremos e particularmente no extremo mais elevado: os génios. A maior amplitude masculina implica com lógica matemática que há mais génios entre os homens do que entre as mulheres. O que é que isto significa para a composição genética dos, por exemplo, prémio Nobel?
Do ponto de vista puramente estatístico é, portanto, normal que haja mais laureados entre os homens em áreas que exijam mais inteligência. Isto foi também ressalvado por Annica Dahlström23 e Germund Hesslow,24 que, por sua vez, provocou respostas violentas. Mas a realidade é o que é independentemente do que cada um pensa dela.
O fato das mulheres serem compensadas por terem entre si menos tolas do que o número de menos inteligentes entre os homens não recebe muita atenção mediática porque os menos inteligentes raramente se encontram no foco dos holofotes. Mas isto provavelmente contribui também para o fato de haver menos mulheres nas camadas mais baixas da sociedade tais como as prisões ou entre os sem abrigo.
1 ‘The Essential Difference: The Truth about the Male and Female Brain’, Simon Baron-Cohen, 2003
2 Article ‘Omöjlig kamp för att uppnå likhet mellan könen’, DN.se op-ed page (available online, date n/a)
3 Article ‘His Brain, Her Brain’, Scientific American, May 2005
4 ‘Varför är vi olika? kvinna and man, svart and vit, kropp and själ’, Arne Müntzing, 1976
5 Article ‘Hormoner styr hur barn leker’, Aftonbladet. Available online, date n/a
6 Article ‘Biological limits of gender construction’, American Sociological Review, Vol 65, No 3, pp 443-457
7 Article ‘Prenatal phthalate exposure and reduced masculine play in boys’, International Journal of andrology
8 Article ‘Fetal Testosterone Predicts Sexually Differentiated Childhood Behavior in Girls and in Boys’, Psychological Science
9 Article ‘Foetal testosterone and the child systemizing quotient’, European Journal of Endocrinology, vol 155
10 Handbook of social psychology, Volume 1, page 639, Susan T Fiske, Daniel T Gilbert, Gardner Lindzey
11 Paper ‘The Essential Difference: the male and female brain’, Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the Human Brain)
12 Paper ‘The Essential Difference: the male and female brain’, Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the Human Brain)
13 Paper ‘The Essential Difference: the male and female brain’, Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the Human Brain)
14 Article ‘Risky Business – Women Have Higher Testosterone In Financial Careers’, Science 2.0, 24 August 2009
15 Article ‘Lär sig flickor and pojkar olika?’ Illustrerad Vetenskap, 16 March 2011
16 Article ‘His Brain, Her Brain’, Scientific American, May 2005
17 Handbook of social psychology, Volume 1, page 639, Susan T Fiske, Daniel T Gilbert, Gardner Lindzey
18 Article ‘Young female chimpanzees appear to treat sticks as dolls’, 20 December 2010, PhysOrg.com
19 Williams CL and Pleil KE. 2008. ‘Toy story: Why do monkey and human males prefer trucks? Comment on ‘Sex differences in rhesus monkey toy preferences parallel those of children’, Hassett, Siebert an Wallen
20 Alexander G and Hines M. 2002. ‘Sex differences in response to children’s toys in nonhuman primates, Evolution and Human Behavior’
21 Paper ‘The Essential Difference: the male and female brain’, Phi Kappa Phi Forum 2005 (Special issue on the Human Brain)
22 Article in DN Debatt, ‘Långt färre kvinnliga än manliga genier’. Available online, date n/a
23 Article ‘Omöjlig kamp för att uppnå likhet mellan könen’, DN Debatt. Removed from the web but copies still available – search for the title, date n/a
24 Article ‘HisBrain, HerBrain’, ScientificAmerican, May 2005, ‘Human sex differences in social and non-social looking preferences at 12 months of age’, Svetlana Lutchmaya, Simon Baron-Cohen
Nenhum comentário:
Postar um comentário