No dia 3 de setembro, em solene Celebração Eucarística presidida por Dom José Palmeira Lessa, Arcebispo Metropolitano de Aracaju, e concelebrada pelo Pe. Manoel Barbosa, pároco, Pe. José Bispo, vigário paroquial, e mais sete sacerdotes, a participação de seminaristas, religiosas e do povo de Deus, a Paróquia de São José introduziu solenemente a imagem da Bem-aventurada Dulce dos Podres, o Anjo Bom da Bahia.
Em sua homilia, Dom Lessa destacou os principais fatos da vida da religiosa que, com o seu jeito simples, procurando em tudo amar e servir, e vendo no irmão que sofre o Cristo abandonado, conseguiu fundar uma das maiores obras sociais do Brasil. O Arcebispo ainda ressaltou que a primeira casa de formação da Beata foi em Sergipe, Convento do Carmo, em São Cristóvão, e que o milagre reconhecido pelo Vaticano aconteceu na Arquidiocese de Aracaju.
Estava presente na celebração a miraculada, Cláudia Cristiane Araújo, que conduziu a imagem da Beata até o nincho preparado para a veneração pública.
A Bem-aventurada Dulce dos Pobres nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Seu nome de batismo é Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Em 1927, manifestou, pela primeira vez, a vontade de entrar para o convento. Desde os treze anos ajudava mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a ideia de sua filha tornar-se freira. Em 1933 ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição das Mães de Deus, no Convento do Carmo, São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, faz os votos de profissão de fé religiosa. Em homenagem à sua mãe, recebeu o nome de Irmã Dulce. Após a emissão dos votos temporários foi, enviada novamente a Salvador. Instalou-se no Convento Santo Antônio e trabalhava como enfermeira voluntária no Hospital Espanhol. Irmã Dulce abrigava as pessoas doentes em casas arrombadas; ela também transformou o galinheiro do convento num albergue para pobres. Em 1959 fundou a Associação Obras Sociais Irmã Dulce. Em 1988 foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, depois de passar 16 meses internada.
A sua beatificação aconteceu
no dia 22 de maio, em Salvador.
Sem. André Alves
andre.amareservir@hotmail.com
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