No início da noite desta quarta feira (29) o bispo da Diocese de Estância Dom Giovanni Crippa, em visita ao nosso seminário presidio a celebração eucarística. Em sua homilia Dom Giovanne ressaltou sobre a reflexão do cristão do que pode, do que não pode na vida do cristão!!
SEMINÁRIO MAIOR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´ Coração da Província Eclesiástica de Aracaju/ Sergipe. Formando santos e dedicados pastores para o povo cristão!
quarta-feira, 29 de março de 2017
sábado, 25 de março de 2017
Seminário celebra a Solenidade da Anunciação do Senhor
Ao entardecer desta
sexta-feira (24), o Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição em Aracaju-SE, celebrou as I vésperas
da solenidade da Anunciação do Senhor, como também na manhã do sábado (25), celebrou as Laudes solene. Os presidentes destas celebrações foram o Pe. Alan, (vice-reitor) e o Pe. Jânison, (reitor) desta casa de formação.
O caráter mariano desta solenidade, que os
antigos livros da liturgia romana celebravam como solenidade do Senhor, é
enfocado pelo Ofício e pela Missa hodierna. Esta festa remonta ao século VI. É tão antiga como a devoção a Nossa Senhora. Os primeiros cristãos lembravam as palavras do arcanjo Gabriel e da prima Isabel.
O conteúdo da anunciação diz respeito ao Messias e à sua Mãe. Quem nascerá dela é o Filho de Deus. Por isso será chamada Mãe de Deus.
I Vésperas. |
I Vésperas. |
I Vésperas. Pe. Alan (vice-reitor) |
I Vésperas. |
I Vésperas. |
Laudes solene. |
Laudes solene. |
Laudes solenes. Pe. Jânison (reitor) |
Laudes solene. |
Pe. Jânison, Seminaristas Lucas Rafael, Marcos, Edvaldo e Josevaldo. |
segunda-feira, 20 de março de 2017
Solenidade de São José
Nesta segunda-feira (20) no Seminário Maior Nossa Senhora da
Conceição em Aracaju – SE, foi celebrada a solenidade de SÃO JOSÉ ESPOSO DA
VIRGEM MARIA E PATRONO UNIVERSAL DA IGREJA. A Santa missa foi presidida pelo vice-reitor Pe. Alan. Estavam persentes os Padres Jânison (reitor) e Pedro Vidal
(diretor espiritual).
São José. |
Celebração Eucarística.
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Celebração Eucarística.
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Seminarista José Tito Lívio. |
Seminarista Luiz Gustavo. |
Proclamação do Evangelho, Pe. Jânison (reitor).
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Celebração Eucarística.
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Celebração Eucarística.
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Pe. Jânison, Pe. Alan, Pe. Pedro Vidal, Seminaristas: Edvaldo, Adielmo, Jeanderson, Diego, João Kennedy, José Fernandes, Elenilson |
sexta-feira, 17 de março de 2017
NOTA DOS BISPOS DA BAHIA E SERGIPE SOBRE O MOMENTO NACIONAL.
“Não nos deixamos abater” (2 Cor
4,16).
Nós, bispos da Bahia e Sergipe,
Regional Nordeste 3 (NE 3) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
reunidos em Assembleia, de 13 a 15 de março de 2017, em Salvador, refletimos e
rezamos sobre o momento nacional.
Na convivência de pastores com o
nosso povo, percebemos a sua imensa angústia e apreensão diante do que está
acontecendo no país: caos na saúde, milhões de desempregados, violência,
criminalização dos movimentos sociais, corrupção em vários segmentos, pessoas
de duvidosa reputação em postos de comando. Para culminar, as propostas de
reformas do Governo Federal, especialmente a previdenciária, ameaçam os
direitos sociais adquiridos pela Constituição Cidadã de 1988, penalizando,
sobretudo, os mais pobres e vulneráveis.
Compreendemos a necessidade de
diversas reformas para aprimorar o Estado Brasileiro, entretanto elas não devem
violar direitos adquiridos e os deveres em relação ao bem comum. Conscientes de
que somos chamados a ouvir os clamores dos mais necessitados, manifestamos
nosso apoio e solidariedade ao povo, às suas organizações e a todas as
entidades que lutam em defesa dos mais pobres.
Exortamos os parlamentares a
serem sensíveis aos clamores do povo brasileiro. “Ninguém pode se sentir
exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social” (Papa Francisco,
Evangelii Gaudium, 202). Conclamamos nossas comunidades cristãs que se unam e
não se deixem abater.
Na comemoração dos 300 anos do
encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil,
confiantes em sua materna intercessão, pedimos que ela alimente nossos sonhos e
sustente nossa esperança.
Salvador (BA), 15 de março de
2017.
Em nome
dos bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB
Dom João Carlos Petrini
Presidente
do NE3 da CNBB
Dom João José Costa
Vice-presidente
do NE3 da CNBB
Dom Gilson Andrade da Silva
Secretário do NE3 da CNBB
quinta-feira, 16 de março de 2017
ANIVERSÁRIO PE. PEDRO
Tivemos a alegria neste mês de março comemorar a passagem do aniversário do nosso diretor espiritual Pe. Pedro. Na comemoração tivemos a celebração da eucaristia presidida pelo Arcebispo Dom João e co-celebrada pelos padres Alam e o reitor Pe. Janison. Ai fim da celebração o seminarista Diógenes fez uma homenagem ao padre Pedro em nome de todos aqueles que fazem parte desta casa de formação.
sexta-feira, 3 de março de 2017
Quaresma: Seminário Maior medita a Via-Sacra
Nesta primeira sexta-feira (03) da
Quaresma, assim como em todos os anos, os formadores e formandos do Seminário
Maior Nossa Senhora da Conceição em Aracaju-SE, rezou a Via-Sacra, a qual é um meio
fundamental da graça, sobretudo, neste tempo em que a Igreja nos convida ao jejum
à penitência e a oração.
Com
o tema: “Fraternidade: biomas
brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (cf. Gn
2.15), a Campanha da Fraternidade (CF) 2017 apresenta uma reflexão sobre o meio ambiente e sugere uma
visão global das expressões da vida e dos dons da criação de Deus, de modo especial os biomas brasileiros.
A via-sacra foi rezada nas ruas
das comunidades: Mãe Rainha, São José e Santa Catarina de Labouré, pertencentes
a Matriz de Nossa Senhora Das Graças no Bairro Lamarão em Aracaju-SE.
quarta-feira, 1 de março de 2017
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2017
A Palavra
é um dom. O outro é um dom
Amados
irmãos e irmãs!
A
Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa
de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de
nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para
Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma
vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que
nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso
regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de
2016).
A
Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através
dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base
de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e
meditar com maior assiduidade neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular,
na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31).
Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para
compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida
eterna, incitando-nos a uma sincera conversão.
1. O
outro é um dom
A
parábola inicia com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem
aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição
desesperada e sem forças para se solevar, jaz à porta do rico na esperança de
comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os
cães vêm lamber (cf. vv. 20-21). Enfim, o quadro é sombrio, com o homem
degradado e humilhado.
A cena
revela-se ainda mais dramática, quando se considera que o pobre se chama Lázaro,
um nome muito promissor pois significa, literalmente, «Deus ajuda». Não
se trata duma pessoa anónima; antes, tem traços muito concretos e aparece como
um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é
como que invisível para o rico, a nossos olhos aparece como um ser conhecido e
quase de família, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza
inestimável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição
concreta ser a duma escória humana (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de
2016).
Lázaro
ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste
em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é
um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O
primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso
coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o
pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada
necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no
próprio caminho. Cada vida que se cruza connosco é um dom e merece aceitação,
respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a
vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é
necessário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito
do homem rico.
2. O
pecado cega-nos
A
parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico (cf.
v. 19). Este personagem, ao contrário do pobre Lázaro, não tem um nome, é
qualificado apenas como «rico». A sua opulência manifesta-se nas roupas, de um
luxo exagerado, que usa. De facto, a púrpura era muito apreciada, mais do que a
prata e o ouro, e por isso se reservava para os deuses (cf. Jr 10, 9) e
os reis (cf. Jz 8, 26). O linho fino era um linho especial que ajudava a
conferir à posição da pessoa um caráter quase sagrado. Assim, a riqueza deste
homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: «Fazia todos os dias
esplêndidos banquetes» (v. 19). Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do
pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a
vaidade e a soberba (cf. Homilia na Santa Missa, 20 de setembro
de 2013).
O
apóstolo Paulo diz que «a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro» (1
Tm 6, 10). Esta é o motivo principal da corrupção e uma fonte de invejas,
contendas e suspeitas. O dinheiro pode chegar a dominar-nos até ao ponto de se
tornar um ídolo tirânico (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento
ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o
dinheiro pode-nos subjugar, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que
não deixa espaço ao amor e dificulta a paz.
Depois, a
parábola mostra-nos que a ganância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade
vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a
aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está
prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efémera da
existência (cf. ibid., 62).
O degrau
mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse
um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para
o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu
e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar.
Assim o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o
pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação.
Olhando
para esta figura, compreende-se por que motivo o Evangelho é tão claro ao
condenar o amor ao dinheiro: «Ninguém pode servir a dois senhores: ou não
gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o
outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24).
3. A
Palavra é um dom
O
Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a
Páscoa que se aproxima. A liturgia de Quarta-Feira de Cinzas convida-nos a
viver uma experiência semelhante à que faz de forma tão dramática o rico.
Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: «Lembra-te,
homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar». De facto, tanto o rico
como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum
momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós «nada trouxemos ao
mundo e nada podemos levar dele» (1 Tm 6, 7).
Também o
nosso olhar se abre para o Além, onde o rico tece um longo diálogo com Abraão,
a quem trata por «pai» (Lc 16, 24.27), dando mostras de fazer parte do
povo de Deus. Este detalhe torna ainda mais contraditória a sua vida, porque
até agora nada se disse da sua relação com Deus. Com efeito, na sua vida, não
havia lugar para Deus, sendo ele mesmo o seu único deus.
Só no
meio dos tormentos do Além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre
aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. Os gestos solicitados a
Lázaro são semelhantes aos que o rico poderia ter feito, mas nunca fez. Abraão,
porém, explica-lhe: «Recebeste os teus bens na vida, enquanto Lázaro recebeu
somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado» (v. 25). No
Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são
contrabalançados pelo bem.
Mas a
parábola continua, apresentando uma mensagem para todos os cristãos. De facto o
rico, que ainda tem irmãos vivos, pede a Abraão que mande Lázaro avisá-los; mas
Abraão respondeu: «Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam» (v. 29). E, à
sucessiva objeção do rico, acrescenta: «Se não dão ouvidos a Moisés e aos
Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os
mortos» (v. 31).
Deste
modo se patenteia o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não
dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e,
consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva,
capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa
para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência
fechar o coração ao dom do irmão.
Amados
irmãos e irmãs, a Quaresma é o tempo favorável para nos renovarmos, encontrando
Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo. O Senhor – que, nos
quarenta dias passados no deserto, venceu as ciladas do Tentador – indica-nos o
caminho a seguir. Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro
caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos
purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos
necessitados. Encorajo todos os fiéis a expressar esta renovação espiritual,
inclusive participando nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos
eclesiais, em várias partes do mundo, promovem para fazer crescer a cultura do
encontro na única família humana. Rezemos uns pelos outros para que,
participando na vitória de Cristo, saibamos abrir as nossas portas ao frágil e
ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa.
Vaticano,
18 de outubro – Festa do Evangelista São Lucas – de 2016.
FRANCISCO
Fonte:
Santa Sé
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/lent/documents/papa-francesco_20161018_messaggio-quaresima2017.html
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