domingo, 3 de agosto de 2014

Mês Vocacional - Celebrações vocacionais

Desde 1981 a Igreja no Brasil celebra no mês de Agosto as vocações aos Ministérios Ordenados, à Família, à Vida Consagrada e à Vida Laical (Catequistas). Aos domingos, todas as comunidades paroquiais são convidadas à reflexão e oração por todos os vocacionados. Convite que também conduz à ação, numa constante descoberta do nosso papel na Igreja e no mundo.

Na apresentação do livreto Celebrações Vocacionais (CNBB), Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, aponta uma “drástica diminuição das vocações aos ministérios ordenados e à vida consagrada na Igreja do Brasil”. Em resposta a este contexto, ele insiste na realização duma pastoral vocacional “[...] capilar, inteligente, corajosa e cheia de amor [...]”. Acerca disto, Dom Guimarães também cita o Papa Francisco, quando este declara que “Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas” (cf. Evangelli Gaudium, 107).

“A falta de ardor apostólico 
contagioso nem entusiasma 
e nem fascina ninguém”. 
(Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada )

Prosseguindo sua explanação, o Arcebispo de Palmas é categórico ao afirmar que todo anúncio vocacional deve ser cristocêntrico, nascido do discípulo e anunciado com fervor, fascínio, capaz de encantar a todos. Ele indica que olhar para a vocação de Jesus é decisivo no anúncio vocacional.

“Jesus é, por excelência, 
o vocacionado do Pai. 
Toda vida é vocação. 
E todos nós somos 
vocacionados”. 
(Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada )

Sendo Jesus o primeiro a rezar pelas vocações, segue Dom Guimarães, ele toma a causa vocacional como sua “[...] a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita” (Mt 9, 37-38; Lc 10, 2). Por fim, o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada afirma que além de ser uma questão material, numérica, o discurso vocacional é uma questão de qualidade de vida cristã, testemunhada em cada momento da vida, do âmbito individual ao coletivo, no testemunho pessoal, familiar, eclesial e em toda a sociedade.

“[...] a vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. [...] E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós”. (Papa Francisco - Mensagem para o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2014).

Nenhum comentário: