domingo, 31 de agosto de 2014

Queridos/as catequistas,

Queridos/as catequistas, 

é com muita alegria que neste 5º Domingo do mês de Agosto celebramos o seu dia. Ser catequista não é somente uma questão de ensinar sobre as coisas de Deus e da Igreja, é uma vocação a qual fostes chamado/a para dar testemunho do Reino.

Vocação essa que tem o dever de buscar uma intimidade com a pessoa do Cristo Ressuscitado, nutrir-se da Palavra, da Vida de Oração e da Eucaristia. Segundo o documento de Aparecida, “o discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como o Mestre que conduz e acompanha” (DAp. 277).

No Livro dos Atos dos Apóstolos 8, 30-31 diz: “Filipe ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: Tu compreendes o que estás lendo? Ele respondeu: Como poderia, se ninguém me orienta. Então convidou Filipe a subir e sentar-se junto dele”. Esta é a importância que devemos dar aos nossos/as catequistas, a mesma confiança que certamente Cristo lhes confiou, chamando-os/as a ensinar e testemunhar com as próprias vidas e com ímpeto o Reino de Deus.

Por isso louvamos a Deus por todos os/as catequistas que se dispõem e se comprometem a transmitir os ensinamentos de Jesus Cristo segundo a Fé da Igreja. Que a Santíssima Virgem Maria possa interceder por todos/as os/as catequistas, que a exemplo dos discípulos possam fazer como Jesus disse “renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.” (Mt 16, 24).

Fraternalmente,
Seminarista Rafael da Costa Santos
1º ano de Filosofia
Arquidiocese de Aracaju


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Mensagem de Dom Jacinto Bergmann PARA O “DIA DO CATEQUISTA”

Queridas catequistas!
Queridos catequistas!

O Documento 100 da CNBB: "Comunidades de comunidades: uma nova paróquia - a conversão pastoral da paróquia", aposta plenamente na INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ através de uma CATEQUESE COM INSPIRAÇÃO CATECUMENAL. Os números 268 e 269 afirmam com todas as letras: "Para que as comunidades sejam renovadas, devem ser casa de iniciação à vida cristã, onde a catequese há de ser uma prioridade. Nesse sentido, padres, catequistas e a própria comunidade precisam de uma conversão pastoral para rever a catequese de adultos, jovens, adolescentes e crianças".

Em outras palavras, a Igreja no Brasil coloca toda a sua confiança no trabalho gratuito, abnegado e corajoso dos milhares de catequistas comprometidas e comprometidos em vista de uma “nova paróquia”, e, consequentemente, novas “igrejas particulares” e nova “igreja universal”, elas sendo anúncios da “alegria do evangelho” (Papa Francisco). A revitalização das comunidades cristãs conta com todos nós catequistas! E como pode contar, graças a Deus!

Por tudo isso, queridas e queridos catequistas espalhadas espalhados por este nosso imenso território brasileiro, a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, por ocasião do “Dia do Catequista”, dentro do Mês Vocacional, quer expressar-lhes os sinceros PARABÉNS e dizer-lhes mais uma vez MUITO OBRIGADO.

Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe da Igreja, Estrela da Evangelização, Catequista Maior, interceda junto a Deus Trindade por cada uma e cada um de vocês, queridas e queridos catequistas.

Dom Jacinto Bergmann,
Arcebispo de Pelotas 
e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral 
para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

Catequese com o Papa Francisco

QUARTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

Toda vez que renovamos a nossa profissão de fé recitando o “Credo”, nós afirmamos que a Igreja é “una” e “santa”. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação. Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias. Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós são somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus. Mas ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos.

1. O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou tanto pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete (cfr vv. 11.21-23). Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós. Bem: com estas palavras, Jesus se fez nosso intercessor junto ao Pai, para que possamos entrar também nós na plena comunhão de amor com Ele; ao mesmo tempo, confia-lhe a nós como seu testamento espiritual, para que a unidade possa se tornar sempre mais a nota distintiva das nossas comunidades cristãs e a resposta mais bela a qualquer um que nos pergunte a razão da esperança que há em nós (cfr 1 Pe 3, 15).

2. “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21). A Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus. Os Atos dos Apóstolos nos recordam que os primeiros cristãos se distinguiam pelo fato de terem “um só coração e uma só alma” (At 4, 32); o apóstolo Paulo, depois, exortava as suas comunidades a não esquecerem que são “um só corpo” (1 Cor 12, 13). A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados “paroquiais”, aqueles pecados nas paróquias. Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia… E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofoca contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo! É preciso pedir ao Senhor a graça de não fazê-lo. Isto é humano, sim, mas não é cristão! Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…

Uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: “Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso”. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã! Este é um belo exemplo. E se olhamos para a história da Igreja, quantas divisões entre nós cristãos. Também agora estamos divididos. Também na história nós cristãos fizemos guerra entre nós por divisões teológicas. Pensemos naquela dos 30 anos. Mas isto não é cristão. Devemos trabalhar também pela unidade de todos os cristãos, seguir pelo caminho da unidade que é aquele que Jesus quer e pelo qual rezou.

3. Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos… A divisão em uma comunidade cristã, seja essa uma escola, uma paróquia ou uma associação é um pecado gravíssimo, porque é obra do Diabo. Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça.

Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão. O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração. E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ordenação Sacerdotal de Três Diáconos da Diocese de Palmeira dos Índios

Na última semana (17-22), os diáconos Leandro Marques, Edgar Alves e Bruno Igor, da Diocese de Palmeira dos Índios-AL, foram ordenados Sacerdotes pela imposição das mãos e oração consecratória. As celebrações foram presididas por sua Excelência Reverendíssima Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo desta Diocese. Os recém-ordenados, quando seminaristas, estudaram o curso de Teologia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição; nas pessoas do Magnífico Reitor Padre Jânison de Sá e de alguns seminaristas, o Seminário se fez presente nas três ordenações. 

A ordenação do Diácono Leandro ocorreu em Palmeira dos índios-AL, na Catedral Diocesana.


O Diácono Edgar foi ordenado na Capela Nossa Senhora das Dores, povoado Campinhos, município de Pariconha- AL.


Em Jaramataia-AL, o Diácono Bruno Igor foi ordenado Sacerdote.


Atualmente, seis seminaristas da Diocese de Palmeira dos Índios estudam neste Seminário. Há mais de um mês, três deles foram instituídos leitores e um instituído acólito. 

Leitorato do Seminarista Jacyel

Acolitato do Seminarista Antônio Ionas

Leitorato do Seminarista Thiago Soares

Leitorato do Seminarista Marcelo João

domingo, 24 de agosto de 2014

Vocação Laical

Nesta semana refletiremos sobre a vocação laical. Todos fomos chamados por Deus à vida e, através do Batismo, à santidade. Fomos criados por Deus e para Deus. Ninguém se realiza fora dessa identidade e dessa vocação, como disse Santo Agostinho. Os fiéis leigos, sendo solteiros ou constituindo famílias, são aqueles que crescem na santidade, assumindo a missão específica que Deus lhe confia nas diversas realidades da sociedade: trabalho, política, esportes, associações, organizações entre outros. Os fiéis leigos são missionários onde se encontram, como admiráveis membros do “corpo místico”. Conforme a imagem usada por São Paulo, no corpo, os diversos membros exercem funções diferentes, mas complementares; uns precisam dos outros, e todos trabalham juntos para o mesmo fim, que é o bem do corpo (cf. 1Cor 12, 12-30). 

Das Celebrações Vocacionais (Livreto – CNBB)



Palavra do Papa

Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir.

Ide - Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem, sim; mas não nasce da vontade de domínio, da vontade de poder. Nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e não nos deu somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, Ele deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como pessoas livres, como amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.

Sem medo -  Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve Jeremias – acabamos de ouvi-lo na leitura – quando foi chamado por Deus para ser profeta: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: «Não tenhas medo... pois estou contigo para defender-te» (Jr 1,8). Deus está conosco!

«Não tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.

Para servir - «Cantai ao Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais, a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço.

Três palavras - Ide, sem medo, para servir. Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe mais alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Queridos jovens, Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.

Parte do texto da Homilia do Papa Francisco, na Missa de envio da JMJ - Rio 2013

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

19 Anos de Ordenação Sacerdotal do Pe. Jânison de Sá


Na ultima segunda feira (18), o Seminário Maior Nossa senhora da Conceição teve a honra de comemorar os dezenove anos de vida sacerdotal do padre Jânison de Sá, reitor desta casa de formação. O dia festivo iniciou com a celebração do Santo Sacrifício Eucarístico por Ele presidido, na qual pode demonstrar todo seu afeto e alegria em poder partilhar do seu ministério com os seminaristas, fazendo às vezes do Cristo bom pastor, formando futuros pastores da Igreja. Participaram da celebração o padre Tony, ecônomo do seminário, o padre Paulo Cesar, da paróquia São João Batista, na cidade de Cedro de São João e também o Diácono Clenisson, ambos da Diocese de Propriá.  

Procissão de Entrada


O Padre Paulo proferindo a homilia da celebração



Pe. Tony, Padre Jânison, Padre Paulo e o Diácono Clenisson

Ainda nas comemorações alusivas ao aniversário Sacerdotal do Pe. Jânison, no almoço comemorativo compareceram diversos padres da província de Aracaju, bem com a presença do Sr. Arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa.






domingo, 17 de agosto de 2014

Vocação à vida consagrada

Neste terceiro domingo do mês que é dedicado às vocações, celebramos a Vocação à vida consagrada, "resposta radical ao extraordinário amor de Deus sobre nossas vidas" (Celebrações Vocacionais - CNBB).

O nosso querido Papa Emérito Bento XVI assim se expressa acerca da vocação religiosa:
"[...] a vida consagrada, de fato, testemunha e expressa de maneira forte o buscar-se recíproco entre Deus e o homem, o amor que os atrai. A pessoa consagrada, pelo fato de existir, é como uma ponte rumo a Deus, para todos aqueles que a encontram".

OBEDIÊNCIA
CASTIDADE
POBREZA

Votos professos pelos vocacionados à vida consagrada


Rezemos por todos aqueles que se consagram ao Senhor!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Seminário de Fé e Política

“Cada uma em seu próprio campo, a comunidade política e a Igreja são independentes e autônomas uma da outra. Ambas, porém, embora por título diferente, estão a serviço da vocação pessoal e social dos mesmos homens."
(Gaudium et Spes)


Nos dias 08 e 09 de agosto do ano corrente, realizou-se no auditório da OAB de Sergipe o II Seminário de Fé e Política Dom Helder Câmara que tinha como temática central: “Fé, política e realidade local”, além de outras sub-temáticas que foram expostas e discutidas no decurso do evento. 


O mesmo foi realizado pela Arquidiocese de Aracaju e contou com a participação do Conal-Aju, OAB-Sergipe, UFS, tendo como perspectiva a necessidade de refletir sobre a realidade sócio-política a nível nacional, estadual e municipal à luz da fé.


O Seminário Maior Nossa Senhora Nossa Senhora da Conceição, foi representado pelo seu Magnífico Reitor Padre Jânison e alguns seminaristas que participaram desse curso, tendo em vista a necessidade de uma formação continuada e um aprofundamento no conhecimento da relação entre fé e política, que desde outrora fora tratada por alguns documentos da Igreja. O evento contou com a presença de especialistas em diversos campos do conhecimento, onde cada qual externava a relação existente entre fé e política em diferentes ópticas. Encerrou-se o evento no entardecer do sábado, lançando as sementes de uma nova forma de ver a política e convidando os cristãos a se unirem para formar um novo quadro político no nosso país.

Por Seminarista Gustavo Luz
1º ano de Teologia
Arquidiocese de Aracaju


domingo, 10 de agosto de 2014

Vocação à Família


Neste segundo domingo de Agosto celebramos a Família.  O livreto Celebrações Vocacionais da CNBB a indica como um patrimônio da humanidade, um dos tesouros mais importantes; portadora da fé, dos valores humanos e cívicos.


"Deus é amor e vive em si mesmo um mistério pessoal de amor" e, optando por viver em família em meio a nós, a eleva à dignidade de "Igreja Doméstica" (cf. DAp. 114-115).


MENSAGEM 
Carta do Papa Francisco às Famílias
Terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Boletim da Santa Sé

Queridas famílias,

Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efetivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.

Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam ativamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimônio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adote os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios atuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.

Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as ações de solidariedade… Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.

Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A proteção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.

Vaticano, 2 de Fevereiro – festa da Apresentação do Senhor – de 2014.

FRANCISCUS

Súplica Vocacional,
do livreto Celebrações Vocacionais (CNBB)

1. Que a exemplo de Cristo, que se entregou por amor à sua esposa, a Igreja, possam os cônjuges se doarem um pelo outro em sinal de amor e respeito mútuo, e que os filhos cresçam fortalecidos pela experiência familiar.

2. Para que as famílias, a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, possam viver a experiência da fé, do perdão, do diálogo e da oração.

3. Para que os jovens não tenham medo de assumir o compromisso de um matrimônio cristão, demonstrando assim sua coragem de amar  na gratuidade e na fidelidade.

4. Que as famílias, como igreja doméstica e santuário da vida, saibam educar seus filhos na fé, os conduzindo à vivência dos verdadeiros valores.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cinco seminaristas são ordenados Diáconos em Estância-SE


No último dia 06, a Diocese de Estância se rejubilou com a ordenação Diaconal de 5 dos seus seminaristas: Alecio Vieira, Edson Santana, José Edvaldo, Paulo Seza e Wagner Batista, provenientes da Paróquia Nossa Senhora da Piedade (Lagarto-SE), Paróquia Nossa Senhora Imperatriz dos Campos (Tobias Barreto-SE), Paróquia Santa Luzia (Pov. Colônia Treze, Lagarto-SE), Paróquia Nossa Senhora do Socorro (Tomar do Geru) e Paróquia Santa Rita (Boquim-SE), respectivamente. A celebração eucarística na qual os Seminaristas foram ordenados foi presidida por Dom Giovanni Crippa, recém-nomeado bispo titular, e aconteceu na Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade de Estância-SE. 


A celebração teve inicio ás 19h:30 e durou por volta de duas horas, esta contou com a presença do clero desta diocese, padres de outras dioceses, do Pe. Pierre, Reitor do Seminário Maria Mater Ecleseae, onde os Neo-Diáconos estudaram, e do Pe. Jânison, Reitor do Seminário de nossa Província Eclesiástica. Os 81 seminaristas estudantes deste também assistiram a ordenação, assim como os amigos e parentes dos ordenados.



A celebração ocorreu em perfeita alegria, notória nos rostos dos ordenados, do bispo e demais pessoas que os acompanharam nesse período formativo, principalmente os irmãos seminaristas que compartilharam as dores e as alegrias durante a formação. Na homilia, Dom Giovanni os exortou a não limitar a graça que Deus pode operar por meio deles.






No final da ordenação, o Neo-Diácono Paulo Seza proferiu os agradecimentos, agradecendo primeiramente a Deus pelo dom da vocação, ao bispo pela confiança, os padres da diocese, os parentes e amigos, os irmãos seminaristas, os benfeitores, ao Seminário Maria Mater eclessae, onde fizeram a filosofia e teologia, os religiosos e religiosas pelas orações e a todo povo de Deus. O Diácono também lembrou o lema que escolheram “totus tuus” usado por São João Paulo II.      
Por Sem. João Antônio
1º ano de Teologia
Diocese de Estância-SE


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Memória de São João Maria Vianney - Patrono dos sacerdotes


São João Maria Vianney

João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 08 de Maio de 1786 em uma pequena aldeia, Dardilly, que fica perto de Limonest, a dez quilômetros ao norte de Lyon, na França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. No batismo recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima.

"O Sacerdócio é o amor 
de Nosso Senhor Jesus Cristo".

Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento. Muitas vezes era encontrado num canto da casa, jardim ou no estábulo, rezando, de joelhos, as orações que lhe tinham ensinado: o Padre-Nosso, a Ave-Maria, etc. Os pais, principalmente a piedosa mãe, Maria, cultivavam no filho esse espírito de religião e de piedade, que o levou a crescer na fé e ser devoto de Maria Santíssima.

"É o padre quem dá continuidade 
a obra da redenção na terra".

Durante os anos da Revolução Francesa, quando a igreja da vila foi fechada pela perseguição religiosa, ele continuava a rezar. Para fazer isso, ele aproveitava algum tempo de seu trabalho, de cuidar de animais junto com seus irmãos, para rezar. Ele continuava a rezar, no final do dia, as orações habituais em casa com seus pais.

Ele gostava de ajudar os pais nas caridades que eles faziam, ajudando os necessitados. Quando jovem, caiu doente e passou quatorze meses nos hospitais de Lyon e de Roanne e não pode entrar para o serviço militar durante o império napoleônico, teve que viver escondido, exposto a graves perigos.

"Quanto é triste um padre que 
não tenha vida interior. 
Mas para tê-la, é preciso que haja 
tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual".

Desde pequeno queria ser padre a todo custo, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e sobretudo a escassa inteligência. Em 1813, com vinte anos, ele ingressou no seminário Santo Irineu, em Lyon. Todos os cursos que devia fazer eram dados em latim. O problema surgiu de imediato; João Maria não entendia nada, e nas provas do primeiro mês tirou notas baixas, que o desclassificaram, mas estas notas não eram definitivas.

Insiste em entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não é admitido pelas mesmas razões. Por causa disto, ele foi mandado de volta para Ecully, para estudar Teologia com seu amigo, padre Balley. O padre nesse tempo o ensinou na língua Francesa, língua do Vianney, e no final do curso ele fez as provas em Francês, e foi aprovado. Assim ele foi readmitido no Seminário.

No dia 02 de Julho de 1814 foi ordenado Subdiácono. João Maria continuou seus estudos na casa do amigo, padre Balley. Depois da batalha de Waterloo, quando os austríacos invadiram a região, João Maria foi a pé por falta de transporte, para Grenoble. Lá, no dia 13 de Agosto de 1815, ele foi ordenado padre, aos 29 anos de idade. No dia seguinte celebrou sua primeira Missa!

Ao Padre Vianney ninguém lhe fazia prognósticos animadores. Faltavam-lhe os apregoados dotes da razão que tanto faziam a grandeza dos séculos das luzes. Por essa razão, os padres estavam queixando-se ao bispo de Balley e pela mesma razão o bispo lhes respondera: “Não sei se ele é instruído; sei que é iluminado”. Começou a sua vida sacerdotal como ajudante do bispo Balley. O bispo Balley, continuou a dar ao padre Vianney os cursos de Moral e Teologia, Em Dezembro de 1817, o estado de saúde do bispo Balley agravou e ele faleceu.

"Quando um cristão avista um 
padre deve pensar em 
Nosso Senhor Jesus Cristo".

Em Janeiro de 1818 veio o novo pároco para Ecully, mas ele tinha uma vida totalmente diferente do padre Vianney. Na verdade, o Padre Vianney era diferente. A par da simplicidade mais natural e de uma autêntica humildade, irradiava dele algo superior à inteligência, uma forma mais elevada de ver as coisas, que se manifestava nos conselhos que dava no jeito de conversar com as pessoas, de lhes ouvir os problemas e de lhes sugerir soluções ou confortá-las.

O Arcebispo de Lyon, Arquidiocese sede da Diocese de Ecully, sabendo dessa diferença pediu ao Vigário Geral Courbon, para informar ao padre Vianney, que ele seria transferido para a paróquia da Aldeia de Ars-em-Dombes. De nada mais que 200 a 300 habitantes, no dia 9 de fevereiro de 1818, uma sexta-feira, João Maria Batista Vianney chegou em Ars, para cuidar de uma capela semi-abandonada. Veio em uma carruagem, guiada por um paroquiano de Ecully, onde carregou seus pertences e uma biblioteca com trezentos volumes. Apesar de pequena instrução, gostava de ler livros.

Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. O entendimento foi difícil pois o menino, Antonio Givre, não sabia Francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Então perguntou ao garoto: “Menino, onde está Ars?” O menino apontou com o dedo dizendo-lhe: “É ali mesmo”. E João Maria Vianney disse ao menino: “Você me ensinou o caminho de Ars, e eu lhe ensinarei o caminho do céu”.

Essa predição era enfática, mas situada no tom romântico da época. Predição, ou não, o certo é que o pequeno pastor Antonio Givre morreu alguns dias depois dela. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro. O Padre entrou no povoado levando muitos sonhos e esperanças. João Maria Batista Vianney era simples, por isso, quando chegou na paróquia de Ars, devolveu alguns móveis à proprietária, deixando somente o necessário. A sua alimentação era muito simples, apenas algumas batatas cozidas. Nem imaginava quanto iria sofrer ali dentro. Ars era pequena no tamanho, mas enorme quanto aos problemas: muitas casas de jogatina, de prostituição, de vícios, cidade paganizada. A capela estava sempre vazia.

Em 1818, Ars-em-Dombes era uma caricatura cristã. A fé não era vista com seriedade. A capela estava sempre deserta, o povo não frequentava os sacramentos e o domingo era marcado por festas profanas. Aí ele dobrou seu tempo de oração. O Padre Vianney se pôs a rezar, fazer jejuns e penitência. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a transformar-se. Alguns começaram a ir à capela. A capela se enchia. Então o pároco fundou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Diante disso, os donos dos bares e organizadores de jogatinas começaram dura perseguição contra o Padre Vianney. Este chegou a dizer, “Ah, se eu soubesse o que é ser vigário, teria entrado num convento de monges”.

Ars atualmente

Ars Virou santuário com peregrinações. Pessoas cultas de outras cidade iam ouvir as homilias do Cura d’Ars. Quando algum padre lhe perguntava qual o segredo de tudo aquilo, o Padre Vianney lhe respondia: “Você já passou alguma noite em oração? Já fez algum dia de jejum?”.

Ele viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Ele repousava de 02 a 04 horas no máximo por noite. Quando acordava ia a Igreja, rezava diante do Sacrário e depois ia confessar seus paroquianos. Eram inúmeras as pessoas que vinham se confessar com ele. Ele passou a maior parte de sua vida no confessionário. Chegava a ficar 14 horas confessando os paroquianos. Como era grande o número de pessoas, ele dividiu em vários confessionários, um para mulheres outro para homens, outro para doentes, etc. Ele marcava os horários para cada um.

O Cura d’Ars acreditava no poder da oração e do jejum e na resposta do bom Deus. Ele tinha em sua mente a exortação de São Paulo Apostolo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5, 17). Não era orador, não falava com eloquência, nas homilias perdia o fio da meada, atrapalhava-se, outras vezes não sabia como acabá-las cortava a frase e descia do púlpito acabrunhado. O mesmo acontecia na catequese. No confessionário, porém, estava sua maior atuação pelo mistério da Providência Divina. No aconselhamento das pessoas falava do bom Deus de forma tão amorosa que todos saiam reconfortados. Não sabia usar palavras bonitas, idéias geniais, buscava termos do quotidiano das pessoas.

No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano.

"O padre deve estar sempre 
pronto para responder 
às necessidades das almas".

João Maria gostava muito de São Francisco, por isso, ele estava inscrito na Ordem Terceira Franciscana. Ele amava os pobres e ajudava sempre que tinha dinheiro e principalmente na parte espiritual. João Maria gostava muito também de Santa Filomena, e muitos escritores vinham ouvi-lo falar dela, e escreviam vários livros. Um deles é o “Santa Filomena Virgem Mártir” segundo “Santo Cura d’Ars”. Ele queria construir uma igreja para a Santa Filomena, mas não conseguiu, e hoje atrás da sua igreja foi construída uma basílica em honra de Santa Filomena, onde seu corpo incorrupto repousa num relicário.

O seu coração está conservado até hoje em uma capela dentro de um relicário. O padre Vianney transformou o lugarejo de Ars em uma aldeia menos atéia, com mais amor a Deus do que aos prazeres terrenos. Toda vez, antes de começar a Santa Missa, ele tocava o sino, na torre em que ele construiu, para avisar que era hora do cristão rezar, lembrar de Deus. Ele próprio ensinava catecismo para as crianças. João Maria era de estatura pequena, mas de constituição robusta. Sua vida de intenso trabalho, pouca alimentação, jejum e penitência, provocou um enfraquecimento.

Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada.

"Quando alguém quer destruir a 
religião, sempre se começa por 
atacar e destruir o padre".

A Igreja, que pela lógica humana receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto.

A vida do Santo Cura d’Ars confirma o que São Paulo Apóstolo escreveu: “Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus” (1 Cor 1, 27-29).

São dois grandes pensamentos conhecidos do povo católico no mundo inteiro do sábio Santo Cura d’Ars. O primeiro é: “Deixai uma paróquia 20 anos sem Padre e lá os homens adorarão os animais”. E o segundo: “Quem não tem tempo a perder para Deus, perde seu tempo”. Louvado seja o bom Deus pelo Santo Cura d’Ars. 


Este dia se une ao último domingo (03) na celebração do dia do padre, ela é parte da dedicação que a Igreja no Brasil faz do mês de Agosto, no qual se recorda as vocações na vida cristã.

Dividido em andares, o Seminário Maior tem um patrono para cada andar, formando pequenas comunidades dentro dos 81 seminaristas residentes; São João Maria Vianney é o padroeiro do 2º andar. Nesta tarde, os moradores do mesmo celebraram a memória deste santo rezando a Santa Missa, presidida pelo Padre Pedro Reis (Diretor Espiritual), e concluindo os festejos com uma confraternização.