terça-feira, 29 de março de 2011

Sobre a Campanha da Fraternidade 2011

Tema: Fraternidade e a vida no planeta

Este ano com o tema Fraternidade e a Vida no planeta e o lema: “A Criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). A Igreja no Brasil propõe como objetivo geral: contribuir para a conscientização das comunidades Cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam a enfrentar o problema e a preservar as condições de vida no planeta. (Texto Base, nº 6).
O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.
A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.
Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um micro ecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto, referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).
Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta .

Ciência e Religião na comunidade judaica


Por Manoel Rodrigues P. Filho
14 de março de 2010
Embasados em suas próprias experiências em consultórios e hospitais do país, os médicos não omitem em afirmar que é cada vez maior o número de pessoas que procuram nos rabinos a chamada “segunda opinião”. Procuram, em Israel, segundo a revista Morashá, reconfortar os pacientes e seus familiares, despertando-lhes a fé em Deus, e ajudando-os a encarar situações gravitosas. Segundo as informações do jornal “A Jerusalém” há mais de 20 anos essa prática vem ocorrendo.
“Os rabinos desempenham um papel muito importante, dando apoio moral e psicológico quando alguém está diante de uma situação difícil”, disse a professora Bracha Rager, imunologista e cientista-chefe do Ministério da Saúde de Israel, que se auto-define como uma judia secular. Segundo ela, cuidar da parte psicológica dos pacientes é tão importante quanto a física e ambas estão diretamente relacionadas. A cientista menciona as inúmeras pesquisas que revelam que o estresse emocional pode aumentar os riscos de doenças e infecções que prejudicam a recuperação dos pacientes. “Não há dúvidas de que há uma conexão direta entre o sistema imunológico e o cérebro”.
É dentro desse princípio de apoiar e despertar a autoconfiança que atuam os rabinos, explica Yitzhak Barnea, rabino-chefe sefaradita de Ramat Gan um rabino ou qualquer líder espiritual pode e deve transmitir sua fé com esperança e coragem.
O que as pessoas desejam é sentir-se seguras e nem sempre os médicos podem garantir isso. Segundo ele, “a morte é o que as pessoas mais temem na vida”. Mas como não se pode, ainda, curar doenças como Aids e câncer – mesmo com todo o desenvolvimento da ciência – as pessoas voltaram-se para líderes religiosos. A partir de Einstein, reduziram-se, um a um, os impedimentos de cercania para ciência e religião, a ponto de João Paulo II afirmar que a “religião sem ciência não é boa religião, bem como ciência sem religião não é boa ciência”.
Uma posição convergente com a do sumo pontífice foi, recentemente, tomada pela Organização Mundial da Saúde (1998), ao ter acrescentado a “dimensão de bem-estar espiritual ao seu conhecido conceito multidisciplinar de saúde”, que, como se sabe, só entendia uma condição de saúde se existisse a presença de bem-estar nas dimensões físicas, psíquicas e sociais. Sem dúvida, a fé impulsiona o ser à graça infinita de Deus. Segundo Soren Kierkergard, “é pela fé que o ser humano chega a Deus” como por um salto entre o absurdo e o desespero.
Incrivelmente a Bíblia vem nos dizer: “Dá lugar ao médico, pois ele criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária” (Ecle 38, 12). Medicina e fé, portanto, caminham juntas, devemos respeitá-las, senão não passaríamos de fanáticos ignorantes. Na próxima edição desse jornal veremos algo sobre a oração favorecendo os enfermos. Obrigado. Deus abençoe!
FONTES: Revista Morashá.com; Ministério da Saúde de Israel; Documento da OMS (1998); Fides et Ratio fragmento de João Paulo II;

sábado, 26 de março de 2011

Pe. Cantalamessa adverte do perigo de “amar sem o coração”
Primeira pregação de Quaresma, sobre o ‘eros’ e o ‘ágape’

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de março de 2011 (ZENIT.org) - As pessoas consagradas correm muitas vezes o risco de amar a Deus “só com a cabeça”, sem implicar o amor afetivo humano.


No entanto, rejeitar o amor humano como algo oposto ao amor de Deus pode ser um obstáculo à nova evangelização. Contra isso, advogou nesta sexta-feira o padre Raniero Cantalamessa, em sua primeira prédica de Quaresma ao Papa e à Cúria Romana.
Cantalamessa afirmou que um dos âmbitos nos quais a secularização “atua de modo particularmente difuso e nefasto” é o amor. “A secularização do amor consiste em separar o amor humano de Deus, em todas as formas desse amor, reduzindo-o a algo meramente ‘profano’, onde Deus sobra e até incomoda”.
Mas o tema do amor – sublinhou – “não é importante apenas para a evangelização, ou seja, para as relações com o mundo. Ele importa, antes de todo o mais, para a própria vida interna da Igreja, para a santificação dos seus membros”.
O pregador pontifício fez uma análise sobre a distinção que certos teólogos fizeram entre o ‘eros’, ou amor humano e passional, e o ‘ágape’, ou amor de oblação, apoiando suas reflexões na encíclica ‘Deus caritas est’, de Bento XVI.
O amor “sofre de uma separação nefasta não só na mentalidade do mundo secularizado, mas também, do lado oposto, entre os crentes e, em particular, entre as almas consagradas. Poderíamos formular a situação, simplificando ao máximo, assim: temos no mundo um ‘eros’ sem ‘ágape’; e entre os crentes, temos frequentemente um ‘ágape’ sem ‘eros’”.
O ‘eros’ sem ‘ágape’ – explicou – é um amor romântico, mas comumente passional, até violento. Um amor de conquista, que reduz fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si.”
O ‘ágape’ sem ‘eros’, em contrapartida, é um “amor frio, um amar parcial, sem a participação do ser inteiro, mais por imposição da vontade do que por ímpeto íntimo do coração”, em que “os atos de amor voltados para Deus parecem aqueles de namorados desinspirados, que escrevem à amada cartas copiadas de modelos prontos”.
“Se o amor mundano é um corpo sem alma, o amor religioso praticado assim é uma alma sem corpo”, afirmou. “O ser humano não é um anjo, um espírito puro; é alma e corpo substancialmente unidos: tudo o que ele faz, amar inclusive, tem que refletir essa estrutura.”
“Se o componente humano ligado ao tempo e à corporeidade é sistematicamente negado ou reprimido, a saída será dúplice: ou seguir adiante aos arrastos, por senso de dever, por defesa da própria imagem, ou ir atrás de compensações mais ou menos lícitas, chegando até os dolorosíssimos casos que estão afligindo atualmente a Igreja.”
“No fundo de muitos desvios morais de almas consagradas, não é possível ignorá-lo: há uma concepção distorcida e retorcida do amor”, advertiu.
Por isso – acrescentou – a redenção do ‘eros’ “ajuda acima de tudo os enamorados humanos e os esposos cristãos, mostrando a beleza e a dignidade do amor que os une. Ajuda os jovens a experimentar o fascínio do outro sexo não como coisa turva, a ser vivida às costas de Deus, mas, ao contrário, como um dom do Criador para a sua alegria, desde que vivido na ordem querida por Ele”.
Mas também ajuda os consagrados, homens e mulheres, para evitar esse “amor frio, que não desce da mente para o coração. Um sol de inverno, que ilumina, mas não aquece”.
A chave – explicou – é o apaixonar-se pessoal por Cristo. “A beleza e a plenitude da vida consagrada depende da qualidade do nosso amor por Cristo. É só o que pode nos defender dos altos e baixos do coração. Jesus é o homem perfeito; nele se encontram, em grau infinitamente superior, todas aquelas qualidades e atenções que um homem procura numa mulher e uma mulher no homem”.
“O amor dele não nos elimina necessariamente a sedução das criaturas e, em particular, a atração do outro sexo (ela faz parte da nossa natureza, que Ele criou e não quer destruir). Mas nos dá a força para vencer essas atrações com uma atração mais forte. ‘Casto’, escreve São João Clímaco, ‘é quem afasta o eros com o Eros’”, disse Cantalamessa.
[Extraído do site ZENIT.com]

Missa de Posse do Novo Reitor do Seminário Maior

Caros internautas,




Postamos aqui a Celebração Eucarística, na qual foi empossada a nova equipe formativa do Seminário Maior Nossa Senora da Conceição. O padre Jânison de Sá Santos tomou posse da reitoria, o Padre Tony Silva assuniu como ecônomo e o Padre Hernani Romero tornou-se o responsável pela direção espiritual do Seminário. O padre Anderson Pina e o padre José Genivaldo Garcia renovaram as suas respectivas funções como vice-reitor e diretor acadêmico da instituição. A Santa Missa foi realizada no dia 1 de março, em nossa capela, e foi presidida pela Excelência Reverendíssima Dom José Palmeira Lessa e concelebrada por diversos padres amigos de toda a Província. Amigos, parentes e os seminaristas maiores e os seminaristas do propedêutico, também fizeram-se presentes neste momento de congrassamento e marcante na história do Seminário de Aracaju.




Procissão de entrada com o arcebispo e os padres concelebrantes.

Destaque padre Jânison à esquerda e padre Anderson à direita.



Leitura das provisões e Homilia de Dom Lessa.



Momento da Oração Eucarística (padre Jânison e padre Hernani).



Palavra do Magnífico reitor.




Dom Lessa ao lado do reitor e vice-reitor.

Com esta Celebração eucarística, iniciou-se um novo ciclo formativo do Seminário de Aracaju, que ajudará a formar os futuros sacerdotes que irão servir o povo de Deus, em especial da arquidiocese de Aracaju-SE e das diocese de Propriá-SE, Palmeira dos Índios-AL e Teixeira de Freitas-BA.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mensagem endereçada aos nossos internautas


Caros internautas.

A nossa equipe está trabalhando arduamente, para oferecer um portal onde poderemos interagir contigo, no intuito de transmitir por meio da rede global, o nosso Seminário como casa de formação dos futuros pastores para a Messe do Senhor.
A propósito, a palavra "seminário" oriunda do latim seminarius, que é geralmente traduzida por "sementeira". No Seminário está presente a ideia de que é preciso fazer a semente, o grão (semen, em latim), germinar e dar frutos, principalmente em sua Igreja Particular, pois, como bem sabemos: "O Seminário é o coração da diocese."
Gostaríamos de espalhar a nossa semente não só em nossa diocese, mas por todo o campo digital da internet, onde nos deparamos com variadas tendências, muitas positivas, estas em sua maioria, baseadas em virtudes cristãs, porém, outras absolutamente negativas para o próprio desenvolvimento humano.
Portanto, este será o nosso fio condutor: espalhar a semente da paz e do amor, e ao mesmo tempo, anunciar, por intermédio de nossos textos, vídeos, imagens, etc., o Reino de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Amém.