quinta-feira, 21 de março de 2013

SEMINÁRIO MAIOR PARTICIPA DA CAMINHADA PENITENCIAL DO SETOR NORTE

Estamos vivenciando um tempo muito forte na vida da Igreja. Tempo de praticarmos a oração, o jejum e a esmola. Estas três atitudes conotam o que a quaresma deve ser para todos os cristão: tempo de penitência.
Para os seminaristas do Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição não é diferente. No período da Quaresma, todo o Seminário se volta para os atos penitenciais, reforçando a estreita ligação com a entrada de Jesus Cristo no deserto para encontrar-se com o Pai e ser tentado. Uma das práticas deste tempo é a Via Sacra, que é realizada todas as sextas-feiras da quaresma, sendo de maneira alternada entre o seminário e as ruas do loteamento Pousada Verde.
Contudo, na região onde está localizado o Seminário Maior, existe a tradição da Caminha Penitencial. As paróquias das redondezas se encontram em uma Matriz paroquial e, em seguida, seguem para uma outra Matriz caminhando, cantando e rezando.
A Caminhada aconteceu no dia 20 de março, saindo às 19h30, da Igreja Matriz da paróquia Nossa Senhora Rosa Mística, do Conjunto Marcos Freire III, 1ª etapa, indo até a Igreja Matriz da paróquia São João Evangelista, no mesmo conjunto só que na 2ª etapa.
O padre Bosco Lima acolheu a todos de maneira calorosa e fraterna, guiando a Caminhada Penitencial até o seu destino. Depois, o vigário episcopal da região, padre José Bernadino, presidiu a Celebração eucarística sob a concelebração dos sacerdotes: padre Rogério, pároco da paróquia Sagrada Família, conjunto Fernando Collor; padre Flaviano, administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora da Fátima, conjunto Marcos Freire II; padre Ricardo, administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, Piabeta; padre Marcos Rogério, pároco da paróquia São João Batista, conjunto João Alves. Também, se fez presente o diácono Eugênio, que está atuando nas comunidades de Nossa Senhora de Guadalupe, Coqueiral, e Nossa Senhora Mãe dos Pobres, Porto Dantas.
Por fim, é necessário ressaltar a participação ativa dos fiéis presentes, como também, a atitude de fé, de amor e de desejo de conversão expressados naquela caminhada.

VEJAMOS ALGUMAS IMAGENS:








Texto: Alan Valença
Fotos: João Carlos

SEMINARISTAS PARTICIPAM DE MISSA NA CATEDRAL EM HONRA A SÃO JOSÉ E AO PONTIFICADO DO PAPA

O dia de São José não foi marcado somente de comemorações alusivas ao padroeiro de toda Igreja Universal, mas, também, fora marcado por um fato histórico na vida desta mesma Igreja: o início do pontificado do Papa Francisco.
Como bem sabemos, no dia 13 de março deste mesmo ano, a Igreja Católica, na ação do Colégio cardinalício, elegeu o seu novo Pontífice, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, papa Francisco. A notícia pegou todos de surpresa, quebrando quaisquer tipos de especulações midiáticas, bem como pessoais.
Para fazer comunhão a este acontecimento, a Igreja de Aracaju realizou, no dia comemorado a São José, a Missa em Ação de Graças pelo Início do Pontificado do Papa Francisco. Ela Realizou-se na Catedral Metropolitana de Aracaju, às 16h30, contando com a presença dos padres: Melquíades, José Américo, José Bernadino, Carlos Augusto, Marcelo Conceição, os magníficos reitores do Seminário Maior e Propedêutico, padre Djavan Ribeiro e padre Jânison de Sá, como também os diáconos Adan Maurício e Eugênio Santos, sem esquecer dos seminaristas e de todo povo de Deus.
Foi uma celebração tranquila, onde sua Excelência Reverendíssima, Dom José Palmeira Lessa, evidenciou a homilia do papa Francisco em sua missa no Vaticano.

VEJAMOS AS FOTOS:










Texto: Alan Valença
Fotos: João Carlos e arquidiocesedearacaju.org

VIA SACRA NO SEMINÁRIO MAIOR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Como exercício quaresmal, ocorreu mais uma vez no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição a prática devocional da Via Sacra. Aconteceu no dia 15 de março de 2013, as 19h30, nas dependências do mesmo seminário.
Este momento penitencial contou com a presença dos seminaristas e do magnífico reitor, padre Jânison de Sá Santos, que, de modo participativo, acompanhou e meditou a última Via Sacra redigida pelo saudoso beato João Paulo II, em 2003.

 


Por fim, o momento quaresmal concluiu-se na capela do Seminário com a oração das completas, que fechou as atividades do dia.

Texto: Alan Valença
Fotos: João Carlos

terça-feira, 19 de março de 2013

HOMILIA NA ÍNTEGRA DO PAPA FRANCISCO

(Missa de Abertura do seu Pontificado) 

“Queridos irmãos e irmãs! 
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão. 
Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático. 
Ouvimos ler, no Evangelho, que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa” (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: “São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo” (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1). 
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus. 
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d'Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é “guardião”, porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! 
Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! 
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem “Herodes” que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher. 
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiães” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para “guardar”, devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura. 
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura! 
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger. 
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus. 
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu! 
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! 
Amém.”

  1. Fonte: g1.com

OS RITOS: CANTO, PÁLIO, ANEL, ORAÇÃO E PROMESSA

Cidade do Vaticano (RV) – Antes do início da Missa de início de seu Pontificado, o Papa Francisco desceu ao túmulo de São Pedro, embaixo do altar da Confissão, na Basílica de São Pedro. Depois de se deter alguns minutos em oração, incensou o Trophaeum apostólico e se juntou à procissão de cardeais concelebrantes. À frente, estavam os diáconos levando o Pálio pastoral, o Anel do Pescador e o Evangelho. Quando a procissão chegou ao átrio da Basílica, ecoou o canto das 'Laudes regiae', que também faz parte da série de ritos específicos do início de um pontificado. 
Já fora da Basílica, no altar da Praça São Pedro, o cardeal-protodiácono, Jean-Louis Tauran, impôs o Pálio (estola decorada com as cruzes do martírio); o cardeal protopresbítero Godfried Danneels, fez uma oração, e o cardeal decano Angelo Sodano entregou ao Pontífice o Anel do Pescador. Neste momento, seis cardeais, em nome de todo o Colégio Cardinalício, prestaram obediência ao Papa. 
Todos os cardeais, patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas orientais católicas; o secretário do Conclave, Dom Lorenzo Baldisseri, e os padres Fr. Jose' Rodriguez Carballo e Alfonso Nicolas SJ, respectivamente presidente e vice-presidente da União dos Superiores Gerais, concelebraram com Francisco a sua primeira Missa como Papa.

Fonte: news.org

sábado, 16 de março de 2013

PROJETO AMIGOS DO SEMINÁRIO (VENHA SER O NOSSO AMIGO E BENFEITOR)

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Central de atendimento ao benfeitor: Tel.: (79) 3217-4320 (secretária) para informações. 
Também: (79) 3245-2325.
Retirada dos carnês nos Vicariatos, Catedral Metropolitana e nos Seminários Maior e Propedêutico. 


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quinta-feira, 14 de março de 2013

PRIMEIRA HOMILIA DO PAPA FRANCISCO


Nessas três leituras, vejo que há algo em comum: o movimento. Na primeira leitura, o movimento no caminho; na segunda leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, o Evangelho, o movimento na confissão. Caminhar, edificar, confessar. 

Caminhar. “Casa de Jacó, vinde, caminhemos à luz do Senhor” (Is 2,5). Esta é a primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminhe na minha presença e seja irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e quando paramos, as coisas não correm bem. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, tentando viver a irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, em sua promessa. 

Edificar. Edificação da Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência, pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, Esposa de Cristo, sobre a pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui está outro movimento da nossa vida: edificar. 

Terceiro, confessar. Podemos caminhar o quanto quisermos, podemos edificar muitas coisas, mas se não confessamos Jesus Cristo, as coisas não correm bem. Nos tornaremos uma ONG piedosa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não caminhamos, paramos. Quando não edificamos sobre a pedra, o que acontece? Acontece o que acontece com as crianças quando elas constroem castelos de areia na praia, tudo desaba, não tem consistência. Quando não confessamos Jesus Cristo, me vem em mente as palavras de Léon Bloy: "Quem não prega o Senhor, prega o diabo". Quando não se confessa Jesus Cristo, se confessa a mundanidade do diabo. 

Caminhar, edificar-construir, confessar. Mas não é tão fácil, porque no caminhar, no construir, no confessar, às vezes acontecem terremotos, acontecem movimentos que não são os movimentos próprios do caminho: são movimentos que nos puxam para trás. 

O Evangelho prossegue com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo, diz: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Eu o sigo, mas não falemos de Cruz. Isso não tem nada a ver. Eu te seguirei com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos Bispos, Padres, Cardeais, Papas, mas não discípulos do Senhor. 

Eu gostaria que todos, após esses dias de Graça, tenhamos a coragem, exatamente a coragem de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de construir a Igreja no sangue do Senhor, que foi derramado na Cruz; e de confessar a única glória: Cristo Crucificado.

Texto extraído e traduzido por: Zenit.org

quarta-feira, 13 de março de 2013

SEMINARISTAS HASTEIAM BANDEIRAS EM HOMENAGEM A ELEIÇÃO DO NOVO PAPA

A eleição do novo sucessor de Pedro contaminou todo o mundo de alegria e entusiasmo. Depois de muita expectativa, ansiedade e muita oração, o mundo inteiro conheceu o novo papa, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, ou melhor, papa Francisco.



No Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, o clima não podia ser diferente, uma vez que o papa, para a formação sacerdotal, é uma figura salutar. Todos estavam contentes e comentando com entusiasmo a nobre notícia da eleição.
Como de costume, os seminaristas realizaram a oração da noite (completas), a leitura biográfica do santo e, em seguida, se dirigiram para o ato solene por ocasião da eleição.




Todos presentes, inclusive o magnífico reitor, padre Jânison de Sá Santos e o ecônomo do Seminário, padre Tony Silva, participaram com ardor do ato solene.



O canto do "A nós descei divina luz" conduzia todo o cortejo para o local do ato. Chegando no recinto, enquanto o padre Tony hasteava a bandeira do Vaticano, todos cantavam o hino "Ó Roma eterna..."; em seguida, foi a vez do Seminarista Leandro Marques hastear a bandeira do Brasil, enquanto entoava-se o hino brasileiro.
Por fim, o ato solene encerrou-se com a benção do padre Tony, e o recolhimento para o descanso.

Texto: Alan Valença
Fotos: Alan Valença

PRIMEIRO DISCURSO DO PAPA FRANCISCO I

“Irmãos e Irmãs, boa noite! Vocês sabem que o dever do conclave era de dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase no fim do mundo. Mas, estamos aqui! Vos agradeço pela acolhida, à comunidade diocesana, ao seu bispo. Obrigado! Antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito Bento XVI…. Rezemos todos juntos por ele, para que Deus o abençoe e Nossa senhora o proteja. (segue a oração do Pai Nosso, da Ave Maria e do Glória ao Pai)E agora comecemos este caminho bispo e povo, bispo e povo. Este é o caminho da Igreja de Roma que é aquela que precede na caridade todas as outras Igrejas. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, um pelo outro, rezemos por todo o mundo, para que exista uma grande fraternidade. Desejo que este caminho de Igreja, que hoje começamos e que me ajudará o meu Cardeal Vigário aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta tão bela cidade. E agora gostaria de dar uma bênção, mas antes vos peço um favor. Antes de o bispo abençoar o povo vos peço que vocês rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo pedindo a bênção pelo seu bispo. Façamos em silêncio esta oração de vocês por mim!"

SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA



Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 13 de março, apresentou a saudação oficial da CNBB ao papa Francisco I. 

leia saudação na íntegra: 

SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA 



“Bendito o que vem em nome do Senhor!” 
(Sl 118,26) 

Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco I. 
O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco I ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade. 
A eleição de Francisco I revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17). 
Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha. 
A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade. 
Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo. 
Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino. 
Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja. Bem-vindo Francisco I! A Igreja no Brasil o abraça com amor!

Dom Belisário José da Silva                       Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luis                                  Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB                            Secretário Geral da CNBB

FRANCISCO I, O NOVO PAPA, ARGENTINO, 76 ANOS. CARDEAL BERGOGLIO ERA ARCEBISPO DE BUENOS AIRES. PROFUNDO MOMENTO DE SILÊNCIO ORANTE, ANTES DE UM PAI NOSSO E AVE MARIA

É o cardeal Jorge Bergoglio o novo Papa, escolhido pelos cardeais eleitores para suceder a Bento XVI, que renunciou ao ministério petrino. Francisco foi o nome adotado. É o primeiro Papa latino -americano e não europeu da história. “Sabeis que o dever do Conclave era dar um bispo a Roma: parece que os meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase ao fim do mundo”, disse, na primeira aparição na varanda central da basílica de São Pedro, numa Praça completamente repleta. 
O novo Papa surpreendeu os presentes ao pedir “um favor”, antes de dar a sua tradicional bênção neste encontro inicial. “Peço-vos que rezem ao Senhor para que me abençoe, a oração do povo pedindo a bênção pelo seu bispo. Façamos em silêncio esta oração”, declarou, conseguindo calar a multidão que se encontrava em festa há cerca de uma hora, após a saída do fumo branco da chaminé colocada sobre a Capela Sistina. A primeira bênção seria, posteriormente, estendida a "todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade".O Papa começou por desejar uma “boa noite” aos presentes e agradeceu o “acolhimento” da comunidade de Roma. Francisco I começou por propor uma oração pelo Papa emérito, Bento XVI, para que o “Senhor a abençoe”. A intervenção aludiu depois a um “caminho” que começa, unindo “bispo e povo”, na Igreja de Roma, “aquela que preside na caridade a todas as Igrejas”. “Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós”, precisou. “Rezemos sempre por nós, uns pelos outros, por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade”, acrescentou o novo Papa. Francisco I deixou votos de “este caminho da Igreja” seja “frutuoso para a evangelização desta tão bela cidade (Roma)”. 
O fumo branco saiu hoje da chaminé colocada sobre a Capela Sistina a partir 19h06 locais (menos uma em Lisboa). Francisco I tem menos dois anos do que Joseph Ratzinger quando este foi eleito em abril de 2005, aos 78 anos. Nasceu em Buenos Aires, na Argentina, a 17 dezembro de 1936, de uma modesta família de origem italiana. Entrou em 1958 na Companhia de Jesus, Foi ordenado padre em 1969. Fez a profissão perpétua em 1973. Foi mestre de noviços, professor de Teologia, Provincial dos Jesuítas da Argentina. Em 1992 foi nomeado por João Paulo II bispo auxiliar de Buenos Aires, de que se tornou arcebispo em 1998. Foi criado cardeal por João Paulo II, em 2001. 
A eleição ocorreu à quinta votação, na sequência da primeira que teve lugar ontem, terça-feira, dia do início do Conclave e das quatro votações desta quarta-feira. Ao contrário do que muitos pensavam, tratou-se, também desta vez, de um Conclave breve, apenas com mais uma votação do que aquele que teve lugar há 8 anos e que levou ao pontificado o cardeal alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI, para suceder a João Paulo II. Mesma duração também na eleição do cardeal Eugénio Pacelli, Pio XII.

FOTOS:








Fonte: News.va

terça-feira, 12 de março de 2013

PROGRAMAÇÃO DO CONCLAVE

A partir deste momento, os cardeais entram em clausura, ou seja, não possuem – até a eleição do novo Pontífice – contato com o mundo externo. Eles não podem conversar com a imprensa, não podem telefonar nem mesmo enviar uma mensagem nas redes sociais. 
Hoje, às 10h da manhã (horário de Roma – 6h em Brasília), aconteceu a Missa “Pro Eligendo Pontífice”, presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano. 
Como será, a partir de agora, a programação dos cardeais dentro dos muros do Vaticano? 

Primeiro dia (horário atualizado para o Brasil) 
11h45 – Os cardeais são transferidos para o Palácio Apostólico 
12h30 – Invocando o auxílio da Igreja Celeste, na ladainha dos santos, os cardeais saem em procissão da Capela Paulina para a Capela Sistina 
12h45 – Começa o processo de juramento e meditação para um eventual escrutínio (se houver votação, uma primeira fumaça já pode sair pela chaminé) 
15h15 – Oração das vésperas na Capela Sistina 
15h30 – Transferência para o aposento Santa Marta 
16h (20h em Roma) – Jantar 

Outros dias (horário atualizado para o Brasil) 
2h30 às 3h30 (6h30 em Roma) – Café da manhã 
3h45 – Transferência para a Capela Paulina 
4h15 – 5h15 – Missa na Capela Paulina 
5h30 – Ora média e votação na Capela Sistina (fumaça) 
8h30 – Translado para a ala Santa Marta 
9h – Almoço 
12h – Translado para Palácio Apostólico 
12h50 – Votação na Capela Sistina 
15h15 – Véspera na Capela Sistina 
15h30 – Translado para aposento Santa Marta 
16h (20h em Roma) – Jantar

Fonte: www.arquidiocesedearacaju.org

segunda-feira, 11 de março de 2013

SEMINARISTAS RECEBEM FORMAÇÃO SOBRE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Normalmente, os padres formadores realizam para os seminaristas maiores uma noite de formação, em vista do crescimento e do amadurecimento acerca de questões que permeiam a vida cotidiana de todos.
No dia 11 de março, na sala de conferências, não foi diferente, pois, a Dr. Silvina, nutricionista e paroquiana da paróquia Jesus Ressuscitado, Bairro 13 de Julho, realizou uma conferência sobre "Reeducação Alimentar" para os seminaristas e para o magnífico reitor, padre Jânison de Sá Santos.
De maneira dinâmica e precisa, a Dr. Silvina expôs os diversos preconceitos e pensamentos sobre o hábito da alimentação. Ela mostrou os verdadeiros costumes que devemos ter, no tocante à alimentação. Além disso, palestrou sobre diversas temáticas como obesidade, sobrepeso, correta nutrição, a maneira de calcular o IMC (Índice de Massa Corpórea), os grupos alimentares, as substâncias antioxidantes contidas nos alimentos, a importância das vitaminas, o prejuízo que se têm com o hábito de fumar, as consequências negativas da industrialização dos alimentos e a influência dietética para o câncer.
A Dr. Silvina usou brilhantes frases para ilustrar a sua exposição, como a do filósofo Sêneca: "O alimento é o seu remédio, e o seu remédio é o seu alimento." Também ressaltou o pensamento de Hosea Ballon: "A doença é retribuição da natureza ultrajada." Estas frases, causaram impacto na sua conferência, bem como chamou-os a atenção para hábitos verdadeiramente saudáveis.

VEJAMOS AS FOTOS:







Texto e Fotos: Alan Valença

domingo, 10 de março de 2013

DOM LESSA PRESIDE ORDENAÇÃO DE NOVOS DIÁCONOS

Com a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes repleta de fiéis, o Arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa presidiu na noite dessa quarta-feira,28, a celebração da Missa de Ordenação de dois novos Diáconos,Adan Maurício Santos da Silva e Eugênio dos Santos.Vários sacerdotes concelebraram com Dom Lessa,entre eles, o Reitor do Seminário Maior, Padre Janisson Sá. 
Familiares, amigos e convidados também participaram da celebração partilhando com os novos Diáconos, da alegria em receber através da imposição das mãos do Arcebispo, o ministério do diaconato. No início da celebração, Dom Lessa lembrou da renúncia do Papa Bento XVI e agradceceu ao Sumopintifice, pelo trabalho realizado a frente da Igreja e, principalmente, pelo seu ato de humildade e despojamento ao entregar a Barca de Pedro para seu sucessor, que será eleito no Conclave de Cardeais que terá inicio nos próximos dias. 

FOTOS:







Fonte: www.arquidiocesedearacaju.org
Texto e Fotos: Rosalvo Nogueira - DRT/445/SE